Manoel
Paes Torres, cidadão de conduta irrepreensível, inteligente, espirituoso,
proprietário da Fazenda Brasileiro em Brejão e dirigida atualmente por seu
filho Miguelzinho ex-Prefeito de Brejão. Casado com a filha mais velha de “Seu”
Miguel Calado Borba, uma das maiores lideranças políticas do Agreste. Pai de
numerosa e muito digna família, registra alguns casos que bem demonstram a sua
personalidade generosa, decente e, além do mais, sempre bem humorada, apesar de
uma aparente sisudez.
RECLAMAÇÃO DE MANOEL AO CAIXA DO BANCO DO BRASIL
Na agência do Banco do Brasil em Garanhuns que
permanece ainda hoje no mesmo lugar de então, existia um caixa, Sr. Valdemar,
autoritário, seco, mal humorado e considere-se que, até pela estrutura
administrativa na época, os Caixas se constituíam no segundo escalão abaixo
apenas dos Gerentes e Subs. Em cima da janelinha do caixa tinha afixada uma
placa que dizia:
“Confira seu dinheiro na hora. Depois não aceitamos
reclamação.”
O resultado é que num belo dia, Manoel Paes Torres
vai receber uma bela soma em dinheiro e como demoraria a contar, para
facilitar, afastou o pacote de dinheiro da frente da janela do caixa e junto,
no próprio balcão, começou a contar o dinheiro. Logo percebeu que estava
sobrando dez mil cruzeiros (era muito dinheiro até para a época) e, de
imediato, dirigiu-se ao caixa Waldemar e o alertou que o dinheiro estava
errado.
Sem qualquer indagação, Waldemar limitou-se a
apontar a placa dizendo que havia passado a hora da reclamação. Em vista da
rejeição, Manoel Paes ainda tentou, mas não conseguiu demover o empedernido
Caixa, retirou-se obedientemente e foi embora.
No fim do dia, o “inevitável!”. Constatada a
diferença, mas conhecendo a honradez de Manoel, Waldemar corre pressurosamente
à sua residência para resolver o problema verificado quanto ao dinheiro que
faltou no caixa. Ao ser solicitado pela devolução da importância paga a maior,
Manoel Paes retrucou-lhe, com toda a tranquilidade e sem levantar a voz, que “havia
passado a hora da reclamação!” e, por consequência, não podia fazer nada
para ajudá-lo.
Daí em diante, foram dois dias de horror pra “Seu”
Waldemar. Recorreu a Deus e o mundo, amigos comuns e nada adiantou. Manoel Paes
permanecia irredutível: “Passou a hora da reclamação!” repetia como
uma gravação.
Até que no terceiro dia, Manoel Paes entrou no
Banco do Brasil, com um pacote debaixo do braço que colocou na boca do caixa na
frente de Waldemar e fez um verdadeiro comício para todos os presentes dizendo:
“Tome a
merda do seu dinheiro, que eu não preciso dele. Que lhe sirva de lição e deixe
de ser mal educado e grosseiro, nem tome a medida dos outros pela sua. Aprenda
a respeitar as pessoas honestas.”
Desnecessário adiantar que Waldemar não deu uma
palavra. Ouviu calado!
RECLAMAÇÃO DE MANOEL AO CAIXA DO BANCO DO BRASIL
Na agência do Banco do Brasil em Garanhuns que
permanece ainda hoje no mesmo lugar de então, existia um caixa, Sr. Valdemar,
autoritário, seco, mal humorado e considere-se que, até pela estrutura
administrativa na época, os Caixas se constituíam no segundo escalão abaixo
apenas dos Gerentes e Subs. Em cima da janelinha do caixa tinha afixada uma
placa que dizia:
“Confira seu dinheiro na hora. Depois não aceitamos
reclamação.”
O resultado é que num belo dia, Manoel Paes Torres
vai receber uma bela soma em dinheiro e como demoraria a contar, para
facilitar, afastou o pacote de dinheiro da frente da janela do caixa e junto,
no próprio balcão, começou a contar o dinheiro. Logo percebeu que estava
sobrando dez mil cruzeiros (era muito dinheiro até para a época) e, de
imediato, dirigiu-se ao caixa Waldemar e o alertou que o dinheiro estava
errado.
Sem qualquer indagação, Waldemar limitou-se a
apontar a placa dizendo que havia passado a hora da reclamação. Em vista da
rejeição, Manoel Paes ainda tentou, mas não conseguiu demover o empedernido
Caixa, retirou-se obedientemente e foi embora.
No fim do dia, o “inevitável!”. Constatada a
diferença, mas conhecendo a honradez de Manoel, Waldemar corre pressurosamente
à sua residência para resolver o problema verificado quanto ao dinheiro que
faltou no caixa. Ao ser solicitado pela devolução da importância paga a maior,
Manoel Paes retrucou-lhe, com toda a tranquilidade e sem levantar a voz, que “havia
passado a hora da reclamação!” e, por consequência, não podia fazer nada
para ajudá-lo.
Daí em diante, foram dois dias de horror pra “Seu”
Waldemar. Recorreu a Deus e o mundo, amigos comuns e nada adiantou. Manoel Paes
permanecia irredutível: “Passou a hora da reclamação!” repetia como
uma gravação.
Até que no terceiro dia, Manoel Paes entrou no
Banco do Brasil, com um pacote debaixo do braço que colocou na boca do caixa na
frente de Waldemar e fez um verdadeiro comício para todos os presentes dizendo:
“Tome a
merda do seu dinheiro, que eu não preciso dele. Que lhe sirva de lição e deixe
de ser mal educado e grosseiro, nem tome a medida dos outros pela sua. Aprenda
a respeitar as pessoas honestas.”
Desnecessário adiantar que Waldemar não deu uma
palavra. Ouviu calado!
kkkkkkkkkkkkk adorei !
ResponderExcluirMeu bisavô ♥️
ResponderExcluirMuito obrigada Neto Deus te abençoe sempre você e toda família que Deus continue te abençoando
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