segunda-feira, 27 de junho de 2016

CONSELHO AO PREFEITO IZAÍAS

É triste, muito triste, o descaminho pelo qual nosso Prefeito e amigo Izaías está enveredando. Por conta de uma simples observação de Alexandre Marinho, ele sai do sério e, ao invés de dar as explicações necessárias, apela para ataques pessoais sem o menor sentido, o que demonstra, certamente, o seu descontrole.
Esquece a serenidade que o seu cargo exige, como supremo mandatário do município, e ainda apresenta uma lista pífia de realizações de sua administração e como exaltação do seu governo – muito aquém do vulto e do merecimento de nossa terra. A relação é pobre e não o engrandece em nada e merece ser analisada. Afirma que, como grandes realizações do seu mandato:
REALIZOU:
1.      ADQUIRIMOS 22 VEÍCULOS
2.      INSTALAMOS O CESMUC: Em troca do Hospital Municipal ! Trocou seis por meia dúzia!
3.      PAGAMENTO EM DIA DOS SALÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS: A mais elementar obrigação de qualquer administração pública!
4.      AQUISIÇÃO DE PATRULHA MECANIZADA
5.      RESGATE DA BANDA MANOEL RABELO: Está funcionando a centenária Escola de Música? E que tal retomarmos as “retretas domingueiras no coreto das praças”?
6.      CRIAÇÃO DO FESTIVAL VIVA DOMINGUINHOS: Valeu, foi bom, e satisfez seu ego desmensurado, ao criar um festival de sua exclusiva autoria!
7.      RESGATE DO CARNAVAL: Cabe um comentário: será que esse resgate compensou o cancelamento do Festival de Jazz, sobretudo ao considerar a tão falada relação de custo/benefício anunciada pela Secretária Gerlane Melo em nome de um grupo de secretários ligados ao planejamento. A Prefeitura divulgou uma magnífica conquista do Jazz de 2015, com expressivo resultado econômico para o município e uma taxa de ocupação hoteleira de 95%. O amigo e Prefeito Izaias nunca se pronunciou a respeito e está feito um desafio: DÚVIDO QUE TENHA CORAGEM DE DIVULGAR O BALANÇO ECONÔMICO E A OCUPAÇÃO HOTELEIRA EM GARANHUNS DURANTE O PERÍODO DOS QUATRO DIAS DO CARNAVAL DE 2016!
8.      REFORMA DE VÁRIAS ESCOLAS: Não as especifica e não refere-se às duas escolas que foram fechadas e abandonadas!
ESTÁ REALIZANDO!: Haja gerúndio...que, pela forma verbal, não garante prazo algum para a sua concretização. Todo tempo, será tempo!
1.      MANTENDO O SAMU
2.      CONSTRUINDO DUAS NOVAS ESCOLAS (Cohab 2 e Av. Caruarú)
3.      CONSTRUINDO A NOVA CEAGA
ANÚNCIO COM INTENÇÃO DE REALIZAR:
1.      CONCLUIR CINCO CRECHES/ESCOLAS: Sabia que o Município de Petrolina tem 22 (vinte e duas) Creches-Escolas implantadas e funcionando?
2.      UMA GRANDE ESCOLA NO VALE DO MUNDAÚ: Que Escola, aonde e de que categoria? Grande, em que sentido? 
QUESTÕES DA SAÚDE: São muitas suas afirmações quanto à assistência municipal à saúde básica da população, mas as reclamações também são muitas. Quanto a UPINHA, já avisou que vai ser concluída pelo Governo federal, mas não vai colocá-la em funcionamento por falta de recursos. Basta uma informação e outro desafio. Nem o amigo e Prefeito Izaías, nem o seu Secretário Adjunto, Harley Davidson, que afirmou em entrevista, comprovaram ou exibiram, até hoje, como solicitei através das redes sociais e tenho o direito de insistir mais uma vez: DUVIDO QUE APRESENTEM PUBLICAMENTE OS REGISTROS MÉDICOS, POR DOCUMENTO HÁBIL, DO ATENDIMENTO DOS DECLARADOS 4.000 (QUATRO MIL) PACIENTES), COMO MÉDIA DIÁRIA NOS 38 POSTOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO. Para não dar muito trabalho, bastam os registros dos cinco primeiros meses de 2016, uma vez que seriam, no mínimo, cerca de  400.000 (quatrocentos mil) registros de atendimentos a 400.000 pessoas, correspondentes a três vezes a população do Município!
PROMESSA CONDICIONAL:
1.      CONTRATAR TRÊS ATRAÇÕES PARA O FESTIVAL DE INVERNO: Possibilidade de contratar três novos artistas, mas adianta logo que continua “aguardando a posição do Ministério Público quanto à denúncia irresponsável dos Vereadores da Oposição”, ou seja, continua fazendo jogo de cena enquanto insiste em coagir o Ministério Público e, de forma grosseira, responsabilizar a Oposição.
Como se vê, é muito pouco para um mandato praticamente no fim, sobretudo diante do Programa de Governo que anunciou e comprometeu-se de público na campanha eleitoral, com o objetivo de conquistar a eleição.
Ousaria, ainda, dar-lhe um conselho: Eu lhe conheço desde rapazinho iniciando sua vida profissional dura e muito difícil, lhe estimo e               essa arrogância não condiz com a sua formação. Abandone essa postura imperial e empafiosa. Humildade e temperança nunca fizeram mal a ninguém e são virtudes a serem cultivados por qualquer cidadão, quanto mais pelo legítimo mandatário da Cidade das Flores. Questões pessoais não têm qualquer importância, são grãos de areia diante das Sete Colinas! Vamos todos dar as mãos, gregos e troianos, esquecer as picuinhas e unir esforços pela grandeza de Garanhuns que merece muito mais do que tem recebido até hoje dos seus governantes.
Do amigo Ivan



sábado, 25 de junho de 2016

AINDA A FALSA BATALHA DO FESTIVAL DE INVERNO

A verdade tarda mas chega e, por vezes, de forma inapelável. Uma simples e importante participação de cidadãos garanhuenses – realmente preocupados e dispostos a formarem uma corrente do bem VISANDO A GRANDEZA DE NOSSA TERRA, foi suficiente para restabelecer a real situação que cercava a organização do nosso 26º Festival de Inverno.
Evidenciado que nenhum representante do Governo do Estado falara em reduzir a importância do festival, foi realçada a disposição de lideranças empresariais de apoiar e, com determinação, contribuir para unir-se ao Poder Público, no sentido de garantir a qualidade de um evento que está consagrado há um quarto de século como um dos grandes eventos turísticos de toda a América Latina.

Não é novidade, para quem quer que seja, as dificuldades financeiras que todos os governos – do Federal aos Municipais – atravessam atualmente. Todos devem ter lido que nove Estados da Federação estão com pagamento de pessoal atrasado, sendo que alguns deles sequer pagaram o 13º salário de 2015! Pernambuco, de forma previdente, é um dos poucos que mantém o seu equilíbrio financeiro. De forma inteligente, as dificuldades foram contornadas garantindo a qualidade do nosso Festival do Inverno e, além disso, com grande melhoria em certos setores. Vale a pena aguardar a programação...

Deve ser realçada a multiplicidade cultural, verdadeira condicionante da diferenciação com os demais festivais que proliferam por aí, em tristes e pálidas imitações. A cidade não para... O nosso é inigualável, com sua efervescência cultural, com suas oficinas de artes, as manifestações populares espontâneas... vinte e quatro horas por dia durante dez dias ininterruptos...Não é apenas a figuração de cachês altos com artistas midiáticos que nem sempre correspondem à verdadeira paixão do povo e com um efeito colateral terrível representado pela eterna desconfiança sobre a autenticidade dos valores pagos... São nossos reisados, pastoris, bumba-meu-boi, cocos de roda com o povo dançando logo de manhã na avenida principal da cidade... São os contadores de história empolgando as crianças atentas, o acesso fácil à leitura, os lançamentos literários, os debates inteligentes... São a riqueza da beleza da obra dos nossos artesãos... São a oportunidade do surgimento constante de novos valores artísticos de todas as diversidades...São a variedade musical apresentada, desde a música erudita, MPB, gospel e o forró!

O Festival de Inverno de Garanhuns, bem como todos os outros festivais de nossa terra, não têm dono, não têm carimbo, nem patente ou escritura de propriedade. É do seu povo, meu caro amigo e Prefeito Izaías e, ainda bem, você entendeu a tempo. Viu como foi fácil... Ao invés de ficar numa atitude recalcitrante de coação ao Ministério Público e querer responsabilizar a bancada de oposição por querer cumprir o seu dever – MARAVILHA Izaías! – entendeu-se com a Secretaria de Cultura e a Fundarpe e acertaram os ponteiros do Estado e do Município.

Como disse nosso companheiro Alexandre Marinho, em recente postagem, estamos em tempo de vacas magras e o mais importante são as prioridades no serviço público e os objetivos eleitorais são dispensáveis. A Nação vive momentos difíceis e, como dizia D. Helder: “O POVO SABE E ENTENDE”. Mais importante que um show de “Safadão”, a preços estratosféricos, é a merenda nas escolas, o remedinho nos postos de saúde, o emprego que está faltando à juventude e que só se obtém com desenvolvimento e desenvolvimento só se obtém com o estímulo à atividade econômica. O Povo quer também o lazer e a diversão, sabe a sua medida e o seu julgamento é importante, pois conhece como ninguém as suas próprias necessidades. Ninguém ilude o povo, todo tempo e em qualquer circunstância.

Essa ladainha que cercou de forma lamentável a organização do Festival de Inverno, que é um tremendo investimento na medida, em que proporciona geração de emprego e renda, circulação econômica desde aos hoteleiros (ah! meus queridos e omissos amigos hoteleiros – maiores beneficiários dessa circulação – que parecem viver no mundo da lua!) ao vendedor de pipoca, nos arrasta à uma inevitável constatação e obriga-nos a reabrir a questão do ridículo cancelamento do Garanhuns Jazz Festival. O Poder Público Municipal ainda nos deve uma explicação convincente. Se era rentábil sob o ponto de econômico e cultural, e a cidade de Gravatá o acolheu sem dispender um centavo e apenas com o apoio da estrutura existente, por qual razão Garanhuns resolveu dispensá-lo? Qual foi o esquisito interesse contrariado? Como justificar o deserto em que se transformou Garanhuns durante os dias de Carnaval, com restaurantes fechados conforme fotos divulgadas nas redes sociais? E os Hotéis com índices ridículos de ocupação? Todos ganhariam ou não com a realização do Festival de Jazz, inclusive a Prefeitura e o povo de Garanhuns independente de suas preferências musicais?

Há anos que advirto que ao invés de querelas secundárias e pobres de conteúdo, não buscamos uma conjugação de esforços, a partir da convocação de todas lideranças para o aprimoramento dos nossos eventos culturais, inclusive sobre o grandioso Festival de Inverno que precisa de reformulação, novas ideias e formatação. Porque não se pensa de forma séria e consistente na formulação de novos e enriquecedores eventos para nossa cidade e nossa região? Ou, ao contrário, vamos continuar cancelando alguns eventos já consolidados que causaram prejuízos irreparáveis? Não se responsabiliza ninguém?

Porque não se pensa á mais tempo da necessidade de uma praça de eventos permanente e com estrutura definitiva que comporte o fluxo de público sempre crescente? De uma nova distribuição das atrações e criação de novos empreendimentos? Porque não colocamos nossa imaginação criadora na busca de novas atividades e enriquecimento deste magnífico festival? Porque não convocamos todas as forças vivas do Município para reformular e construir um planejamento através da atualização do nosso Plano Diretor - obsoleto e incompatível com o desenvolvimento desejado? O que nos obriga a tolerar a monotonia de sempre o mesmo, sem inovar, sem estimular ideias e sem desenvolver vocações? Vamos continuar conduzindo nossa terra perdendo posição e assistir outras cidades ultrapassando a nossa passividade, como na comparação que escrevi sobre o Complexo de Bruguelos, à eterna e cansativa espera da ave-mãe que venha nos alimentar? E até quando ficaremos nessa pasmaceira infinita? Aguardando migalhas e sobras de banquetes, sem assegurarmos aos nossos descendentes o lugar que merecemos?


O povo e, sobretudo, os comunicadores com a palavra!

sexta-feira, 10 de junho de 2016

A FALSA BATALHA PELO FESTIVAL DE INVERNO

Não pretendia mais voltar a questionar meu amigo Isaías, uma vez que nunca leva em consideração qualquer aconselhamento para moderar sua ânsia por uma manchete e de posar de magnífico.

Mas a tempestade que ele montou em torno de uma pretensa participação da Prefeitura no próximo Festival de Inverno obriga-me a, mais uma vez, chamá-lo à uma reflexão, pois a sua intervenção no episódio  foi, no mínimo, leviano diante das afirmações que fez e pela verdadeira Batalha de Itararé 
que tentou montar.

Vamos por partes:
1º - Nunca houve qualquer pronunciamento do Governo do Estado sobre uma redução de dois dias do Festival. Simplesmente após a participação da Prefeitura no festival de 2015, em que “bancou” duas grandes atrações para dois dias de apresentação, qual sejam Ana Carolina e Capital Inicial (parabéns pela feliz escolha), a Secretaria de Cultura do Estado,  de forma elegante e decente, aguardou  manifestação  da Prefeitura de Garanhuns esperando que fosse adotada idêntica posição no Festival deste ano.

2º - Em nenhum momento, aconteceu qualquer pronunciamento do Governo do Estado anunciando redução de dois dias na programação do próximo Festival. Tudo invencionice de quem falou nisso e, por sua falsidade, deve explicações ao nosso povo.

3º  - O Prefeito Isaías, talvez por dificuldades financeiras que poderia ser uma justa razão como erradamente usou para desculpar-se da extinção do Festival de Jazz, começou a inventar uma desculpa esfarrapada de aguardar a conclusão de um procedimento investigatório instaurado pelo Ministério Público sobre eventuais irregularidades, denunciadas pelos Vereadores de Oposição, e pretendendo com isso impor regras às autoridades sindicantes sob pena de não mais contribuir para maior grandeza do Festival.

4º - Cabe aqui um parêntese para analisar esse pretexto deselegante ensaiado pelo Prefeito através de todos os meios de comunicação, acusando os Vereadores e assediando o Ministério Público para forçá-lo a promover suas conveniências políticas: a) os Vereadores estão cumprindo o seu dever institucional de fiscalizar o Executivo e seriam relapsos se não o fizessem; b) se isso incomoda o Prefeito, só lhe cabe uma alternativa que é mudar as leis da República e, lógico, a própria Constituição Brasileira; c) existem normas que regulam os procedimentos penais e administrativos do Ministério Público, bem como de todos os operadores do Direito e não dependem da voluntariedade de quem quer que seja; d) sem determinação legal, meu caro Isaías, nem o Presidente da República pode determinar prazos às autoridades judiciárias, quanto mais um modesto (deveria ser!) Prefeito de Garanhuns.

5º - E agora, como fica, meu caro amigo e Prefeito Isaías, se a razão não é dificuldade financeira  ainda é tempo de – em gesto de grandeza – contratar duas belas atrações, agradecer ao Governo do Estado, unir todos os esforços para maior brilho do Festival ou, caso contrário, assuma de público perante a população que errou no episódio e garanto-lhe que o povo entenderá. O que o povo não gosta é de mistificação!

6º - Por oportuno, sobre a ausência do verdadeiro foco da questão, lembro um texto que escrevi e divulguei sobre “O Complexo de Bruguelos” e está à disposição de quem quiser, que termina assim:

“Essa ideia entrou em minhas reflexões, comparando-a com a passividade de Garanhuns diante dos malefícios que se cometem, constantemente, para seu prejuízo, sem que se levante uma reação da sociedade organizada (desorganizada?) da nossa terra. Nem quando arrostam prejuízos irreparáveis em suas próprias atividades, tomam qualquer iniciativa para reverter os procedimentos daninhos. Os exemplos são costumeiros, aberrantes, em sucessão enfadonha, sem que se levante uma voz ou mobilização, sequer, de reação, protesto ou revolta. Manifesta-se somente num enfadonho “piado de bruguelos famintos”, lamuriento e sem fim do QUE JÁ ERA e do QUE ACABOU...e o lamento pela ausência da ave-mãe que nunca chega com a comida!”

Ainda um último reparo: Da mesma forma como se comportaram com o cancelamento do Festival de Jazz, durante esses dias da falsa notícia do pretenso encurtamento do Festival de Inverno, NINGUÉM ASSISTIU QUALQUER MANIFESTAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS DO SETOR DE SERVIÇOS LIGADOS AO TURISMO – nem contra nem a favor! Como se nada estivesse acontecendo e que tudo estaria no melhor dos mundos! Que me desculpem o desabafo, mas parece que vivem noutra galáxia ou então: estão ricos demais!


Vamos acabar com essas disputas mesquinhas, malucas, megalomaníacas. Vamos dar às mãos numa briga sadia de união de esforços para o desenvolvimento de nossa terra. Vamos debater e discutir nossas grandes necessidades, de forma civilizada e franca. Os tempos mudam e não precisamos de espelhos retrovisores. Busquemos posturas de estadistas e não de “velhos coronéis” para que prevaleça, SEMPRE, o interesse público e não pessoais. Um dia, Garanhuns e nossos descendentes nos agradecerão!