Meus caros: Vamos parar com essa
forma de discutir e debater as questões políticas com tanta virulência e
atribuir aos adversários uma maior participação direta na corrupção do País. A
corrupção é daninha e execrável, venha donde vier, parta donde partir
independente de qualquer rótulo. Quem for culpado deve pagar por seu erro!
Insisto mais uma vez, que sem querer ser dono da verdade – mesmo porque já disse
que nesse nível eu me recuso participar – não entendo porque a discussão tem de
baixar o nível e descambar para o terreno pessoal. Todo e qualquer debate
político deve obedecer um contraditório democrático e saudável.
Chego a me divertir quando
percebo alguns apelando para a velha fórmula de comunismo x capitalismo, por
não terem descoberto até hoje que o muro de Berlim caiu em 1989 e que morreu de
velho o maniqueísmo insuportável da divisão do mundo resumido às esferas de
influência dos Estados Unidos e da Rússia. Só quem fala nisso com insistência
são os “clubes militares” saudosos da ditadura.
Vocês não percebem que quando ameaçam com a
volta do insuportável desemprego que poderia acontecer com a derrota de Dilma,
estão praticando o mesmo terrorismo utilizado por Regina Duarte para impedir a
eleição de Lula em 2002? Não percebem que apontar as corrupções dos outros como
justificativa para as corrupções que os aliados praticam, é uma forma de
generalizar, de banalizar e institucionalizar a CORRUPÇÃO ?
Será que existe ainda alguma dúvida
que os programas sociais instituídos no Governo Lula, transformaram-se em
política de Estado e não há hipótese que permita a qualquer governo (venha
donde Diabo vier) revogá-los? Colocar na
boca de Marina afirmação neste sentido, além de constituir um ato sórdido de
calunia, não rouba o seu sentimento e a sua VERDADE ? Onde ficam a dignidade do
cargo e o respeito à Ética quando a PRESIDENTA Dilma utiliza o Advogado Geral
da União, Senhor Luiz Adams, para defender a CANDIDATA Dilma em uma querela de
pretenso crime eleitoral a ela atribuído ? E quando falo em “pretenso crime”
entendam todos que não estou discutindo a culpa, mas sim o “modus operandi”.
Vamos manter um mínimo de coerência (costumo
dizer que a coerência é o mais espinhoso caminho da democracia) em nossas
posições políticas e se conscientizem que nossas eventuais divergências devem
ser discutidas sempre com respeito.
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