tag:blogger.com,1999:blog-17797525481805676132024-02-07T16:14:05.086-08:00 Memórias e Inquietações de Ivan Um espaço para reviver o passado, reverenciar o presente e marcar presença no futuro.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.comBlogger110125tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-13711424405389570762017-12-01T13:27:00.001-08:002017-12-01T13:27:46.396-08:00FORO PRIVILEGIADO: A CONSUMAÇÃO DA VILANIA
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">A propósito de uma notícia recém divulgada, acerca de mais uma “negociata
parlamentar” para viabilizar a votação contra o foro privilegiado, em conjunto
com a votação de uma lei contra os “excessos” cometidos pelo Ministério Público
e pelos Juízes, lembrei-me de um texto que escrevi, há cerca de um ano, e
transcrevo abaixo, dirigido a Roberto Freire que defendia e exaltava as medidas
propostas para punir o erros profissionais de juízes e procuradores:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">“Esse é um tipo de discussão muito
engraçada em que todos têm um pouco de razão, sobretudo ao considerarmos que
vivemos num país extremamente desigual, em que as injustiças afloram à toda
hora, em todos os setores da atividade humana.
Antes de mais nada, confesso minha absoluta incompetência em Direito Penal, que
nunca gostei e tomei conhecimento apenas pela rotina do estudo. Completei 50
anos da formatura em Direito e ostento - discretamente - na parede do meu
gabinete, em casa, um diploma de Prêmio Universitário de “LAUREADO” da Turma,
que me enaltece, mas nunca fez de mim um sábio. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Não mereci galardões, não recebi comendas,
nunca as reivindiquei e cheguei à uma fase da vida que se inventarem qualquer
coisa desse tipo, juro que as recusarei, vez que nunca me seduziram. Servi, com
modesta qualificação e me orgulho disso, aos três governos de Arraes, dois de
Eduardo Campos, um de João Lyra e sirvo atualmente ao de Paulo Câmara. Beiro os
90 anos e sempre vivi modestamente e como Roberto (a quem sou ligado por velha
amizade e laços de contra-parentesco) falou muito nos salários de marajás do
Judiciário e do Ministério Público - que subscrevo desde que acrescidos dos
servidores e titulares do Legislativo e do Executivo e de suas acumulações –
quero dizer que sobrevivo com modestas rendas acumuladas ao longo de uma longa
vida com uma pensão do INSS que só dá - quase que exatamente - para pagar o
seguro de saúde meu e de minha mulher.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Essa história da punição de erros
profissionais é uma das coisas mais estúpidas e inúteis que conheci na vida.
Experimentem - os que militam na advocacia - uma responsabilização médica ou
veterinária por um diagnóstico errado. Experimentem reparação de um engenheiro
ou urbanista por uma concepção equivocada de uma solução ofensiva às mais
elementares regras de mobilidade urbana - aqui em Recife existem dezenas delas !
- e todos os dias somos agredidos por elas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Para não encompridar muito, o que esse
Parlamento está pretendendo ressuscitar são os ERROS HERMENÊUTICOS ou ERROS DE
INTERPRETAÇÃO combatidos e superados a um século pela retórica e sabedoria de
um Ruy Barbosa, e que flutuavam nas aguas cediças de um Código Napoleônico que
exacerba a forma em detrimento da substância – que deve ser o objetivo precípuo
e final do Direito: A Persecução da Justiça.
Do mesmo jeito, Roberto – essa história de PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA de réus, em
sua grande maioria confessos, é uma grande piada que está servindo para
enriquecer as grandes bancas advocatícias, na maioria das vezes.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">E diria para Fernando que você tem toda
razão, mas todos nós erramos – é próprio da natureza humana - e garanto-lhes
que todos teríamos mil histórias pra contar sobre injustiças sofridas, que
afinal acontecem. O que não se pode admitir é o erro doloso, preconcebido, com
objetivo da obtenção de vantagens de qualquer tipo, seja um emprego público
gracioso, uma propina ou permissividade no gabarito de um prédio em Salvador.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Sem esquecer que a movimentação legislativa
foi extremamente inoportuna, sub-reptícia, sem discussão, infiltrada
maliciosamente no seio de uma iniciativa que visava reduzir os instrumentos da
corrupção e aplaudo o Partido que você, Roberto, dirige – o PPS – que votou maciçamente
contra as medidas estranhas ao ninho. Não lhe consola Fernando, mas já assisti
a voz de prisão de um juiz, dentro do Plenário do Tribunal de Justiça de
Pernambuco que vendia sentenças! Divulguei um texto nesta semana que se referia
ao bordão de um velho professor que tive no ginasial em Garanhuns: TEM MUITA
GENTE ABUSANDO DO DIREITO DE SER SEM-VERGONHA.”<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Courier New"; mso-ansi-language: PT;">Como se vê, esse texto
permanece atual, diante da manobra intentada pelos solertes e atentos
parlamentares ao embalo da revolta dos brasileiros diante da indignidade desse
infamante “foro privilegiado”, montado, artificiosamente, para livrar os
bandidos contumazes do preceito soberano de que “TODOS SOMOS IGUAIS PERANTE A
LEI”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Courier New"; mso-ansi-language: PT;">E como se não bastasse, a
despeito de oito votos favoráveis no plenário do STF consagrando uma forte maioria,
ainda aparece um Ministro que depois de gastar a paciência de todos com uma
fundamentação de duas horas (!), pede vistas e retém os autos durante 120 dias;
outro Ministro, notório petista de carteirinha, depois de uma audiência
reservada na semana anterior com o Presidente Temer (já aderiu ?), conclui com
um novo pedido de vistas que se prolongará até 2018; e ainda falta o sempre
espetacular e estrombótico voto do histriônico empresário da educação,
travestido de Ministro do Tribunal Superior brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Courier New"; mso-ansi-language: PT;">Mas temos que insistir,
persistir e lutar. O exercício da democracia não é fácil e o Brasil é um país
jovem ainda criança, engatinhando e vulnerável aos ladinos malfeitores de todas
as raças e credos, ao inverso das antigas nações que contam suas vidas em milênios.
Não podemos é entregar o Brasil aos gatunos e aos torturadores, como se fossem
a única solução sobre a terra. Somos todos responsáveis e temos um ano para
construir soluções dignas e decentes para nossa grande Nação !<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Courier New"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Courier New";"><o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-47336155048868163232017-11-27T13:51:00.003-08:002017-11-27T13:52:36.227-08:00IML EM GARANHUNS<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Provocado por matéria publicada por Kleber Cisneiros
no Facebook, e que faz referência ao meu nome, acerca do anúncio de instalação
de uma unidade do Instituto de Medicina Legal (IML) em Garanhuns, ao comentar a
proliferação de uma alvoroçada “paternidade” sobre sua criação dessa unidade
que nos faz muita falta e é matéria discutida ao longo de muitos anos.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A sua observação, meu caro Kleber, tem
inteira pertinência, e leva-nos a crer que a Mãe” do projeto<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>devia ser uma despudorada mulher, em face da
multiplicidade de pais que apareceram reivindicando uma relação com ela.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">De minha parte, reconheço a minha estreita
relação, mas nego qualquer responsabilidade minha ou medidas de qualquer efeito
com essa retardada – mas feliz - criação do IML. Ninguém me deve nada, nem
tenho nada a cobrar sobre o assunto. Todos sabem da minha luta em torno da
instalação de uma Escola de Medicina, a FAMEG, junto a todos os órgãos
envolvidos, estaduais e federais, no sentido de desobstruir a terrível campanha
que se instalou, inclusive perante o Judiciário, encabeçada pelo Ministério
Público, Simmepe, Cremepe e uma Associação Nacional de Faculdades Particulares
liderada por Janguié Diniz, empresário particular e dirigente de uma das maiores
e mais ricas estruturas de ensino do país (estranho, não ?). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em 2008, fui portador de uma mensagem da
Instituição que dirigia a FAMEG, dirigida ao Governo do Estado, então governado
por Eduardo Campos, em que ela assumia o compromisso de construir e instalar –
ÀS SUAS EXPENSAS – uma unidade de Medicina Legal em Garanhuns, desde então,
muito importante para o desenvolvimento racional das estruturas de saúde no
Município, inclusive para o magistério de cursos médicos e para-médicos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Foi exatamente em função dessa sabotagem que
impediu o funcionamento da FAMEG, que o Governador Eduardo Campos assumiu a
promessa E CUMPRIU a instalação de uma Faculdade de Medicina, a cargo da
estrutura estadual da saúde, através da Universidade de Pernambuco – UPE, que a
estrutura federal não pode impedir e que está aqui funcionando, muito bem
obrigado!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quem quiser dominar o assunto, é só procurar
o nosso amigo Marcio Quirino, o maior lutador desta causa em nossa terra e a
que dedicou boa parte de sua vida. Ele conhece e sabe toda essa história que
estou falando.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mais uma vez, chamo a atenção do povo de
Garanhuns e de suas lideranças responsáveis, para aquele texto que escrevi
sobre o “COMPLEXO DE BRUGUELOS”, em que observo a perda crescente e contínua do
nosso município (Caímos de 2º para 14º lugar !), no concerto estadual de
desenvolvimento, sem que se tome uma iniciativa justa e decente para compensar
o prejuízo que estamos sofrendo, há longos e longos anos. Como aves famintas,
bicos sequiosos para o alto no aguardo da ave-mãe, trazendo os restos de mesa
para saciar a fome dos seus filhos, permanecemos no aguardo da iniciativa
alheia para, ao final, berrarem uma pretensa e ridícula “paternidade” do feito
!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não conseguimos, sequer, olhar em nosso redor
para averiguar o que está acontecendo em nossas paragens e identificar as
nossas falhas. Pensamos “pequeno” e não conseguimos detectar onde erramos.
Ficamos nessa ineficiente e dispensável disputa de paternidade que não leva a
nada e não cria os elementos para um desenvolvimento forte e saudável de
Garanhuns.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Alguns exemplos muito sérios: a) passa pela
cabeça de alguém que se o retorno econômico do investimento de um Shopping
Center fosse garantido, não teríamos já dois ou três funcionando em nossa
cidade ? b) está construída e praticamente pronta uma UPA que custou milhões de
reais ao governo Federal, conforme solicitação da Prefeitura, e todo dia, o Prefeito
anuncia que não tem dinheiro para colocá-la em funcionamento, e pra que
inventou ? c) quantas cidades de médio porte em Pernambuco, como Garanhuns, não
dispõem de uma simples unidade municipal de atendimentos de emergência em
saúde, e ninguém emite uma palavra a respeito ?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vejam como é terrível a nossa omissão e como
é fácil o surgimento e proliferação de “pais” de meninos bonitos, de olhos
azuis e falando língua estrangeira! Triste, muito triste! <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-8710805360995922252017-11-25T12:30:00.001-08:002017-11-25T12:30:05.949-08:00A MIGRAÇÃO DOS DESVALIDOS AFRICANOS E DO ORIENTE MÉDIO
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Essa atrasada revolta contra uma matéria de
escravidão na Líbia, com pretensa responsabilização americana naquele país há
meia dúzia de anos, é manobra diversionista para as reais causas da desconforme
migração dos últimos tempos ocorrendo na Europa e que desassossega o mundo. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Quem leu, escutou, ou ouviu o pronunciamento
do Papa Francisco perante o Parlamento Europeu em Dezembro de 2014 deve
entender – fielmente – as verdadeiras causas dessa degradação universal que, de
algum tempo para cá, transforma o Mediterrâneo em imenso cemitério de fugitivos
da miséria africana e do Oriente próximo. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Esses que estão morrendo aos montes, todos os
dias – sem registro sequer da imprensa internacional – são oriundos dos países
da África e do Oriente, como fugitivos ou como escravos, e que constituem a
maior prova de sua condição de abandonados após séculos da COLONIZAÇÃO
OCIDENTAL, praticada por TODOS os países, sem exceção de nenhum: Portugal,
Espanha, França, Inglaterra, Itália, Bélgica, Holanda, Alemanha, Rússia e
adjacências e mais recentemente os Estados Unidos que construiu sua economia
agrícola e principal fonte de sua riqueza, com a utilização da escravidão africana.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Quando razões de conveniência política
(Egito, Argélia, Líbia, África do Sul, Angola, Congo, Índia, Afeganistão,
Iraque, Palestina, etc.) obrigaram o afastamento dos colonizadores, deixaram um
rastro de degradação e miséria em todos os países ocupados, com uma população
miserável, desqualificada, analfabeta, pobre, com os maiores índices de
insalubridade do mundo, com suas riquezas naturais exploradas de forma
predatória que, a cada dia, acresce os fatores de miserabilidade absoluta. Sem
desprezar que a sua gente restou à mercê dos sobas e populistas dominadores de
suas frágeis populações, a exemplo desse tirano do Zimbabwe – podre de rico - que
acaba de ser derrubado depois de 38 anos no Poder.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Como se não tivessem qualquer
responsabilidade com os cadáveres que afundam ou desaparecem sem deixar sinal
ou que chegam famintos numa praia qualquer, as nações europeias em sua grande
maioria estão tomando providências para evitar a chegada e o agasalho dessas multidões
de desvalidos - frutos da miserável colonização - que foi implantada pelos
mesmos países que hoje recusam abrigo aos infelizes “retirantes”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A mensagem do Papa Francisco é uma peça profunda
e consistente, que, mesmo em sua linguagem contida, é extremamente franco e
objetivo quando analisa a questão:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">“De igual forma, é
necessário enfrentar juntos a questão migratória. Não se pode tolerar que o Mar
Mediterrâneo se torne um grande cemitério! Nos barcos que chegam diariamente às
costas europeias, há homens e mulheres que precisam de acolhimento e ajuda. A falta
de um apoio mútuo no seio da União Europeia arrisca-se a incentivar soluções
particularistas para o problema, que não têm em conta a dignidade humana dos
migrantes, promovendo o trabalho servil e contínuas tensões sociais. A Europa
será capaz de enfrentar as problemáticas relacionadas com a imigração, se
souber propor com clareza a sua identidade cultural e implementar legislações
adequadas capazes de tutelar os direitos dos cidadãos europeus e, ao mesmo
tempo, garantir o acolhimento dos imigrantes;<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> se souber adotar políticas justas, corajosas e concretas que ajudem os
seus países de origem no desenvolvimento sociopolítico e na superação dos
conflitos internos – A PRINCIPAL CAUSA DESTE FENÔMENO – em vez das políticas
interesseiras que aumentam e nutrem tais conflitos</b>. É necessário agir sobre
as causas e não apenas sobre os efeitos.”<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Pagamos hoje os erros do passado, em que a volúpia e a ambição dos
dominadores de então geraram distorções desumanas e a estratificação de
desigualdades vergonhosas que se constituíram em verdadeiros crimes de
lesa-humanidade, que envergonham a nossa condição de humanos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A África do Sul, dominada pela Holanda (Boers), consolidou o mais vergonhoso<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>processo discriminatório racial do mundo – o apartheid
– somente aliviado pela clarividência do seu grande líder Mandella que, após 24
anos de prisão assumiu sua liderança nacional pregando a união de todas as
raças; os Estados Unidos que arcaram uma guerra fratricida e cruel, dividindo a
Nação em duas, e nunca conseguiu resolveu com eficácia o seu problema da discriminação
racial e o confinamento de seus indígenas, a despeito da liderança de Lincoln; a
Índia que consolidou o seu problema de castas, impulsionada pelo sentimento
monárquico da cultura inglesa, apesar da luta de resistência pacífica comandada
por Ghandi; a grande questão da Palestina que há mais de 50 anos permanece
insolúvel, mesmo com os Prêmios Nobel da Paz distribuídos à larga; e a Síria,
em que se tenta atualmente restabelecer a Guerra Fria com a Rússia e os Estados
Unidos, mais uma vez disputando áreas e influências do final da 2ª Grande
Guerra, com dois desvairados nas lideranças de seus respectivos países.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Cambria","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">E ainda aparecem medíocres ideólogos sem imaginação, pretendendo
responsabilizar os americanos pela novidade do surgimento de escravatura na
Líbia em pleno ano de 2017, nunca exterminada na África inteira. Acordem,
estamos no final do ano 2017, do Século XXI e aconteceu muita coisa importante
nos últimos cem anos no mundo, que vocês não perceberam ainda. É pena, mas o
espaço disponível não permite uma análise melhor ! <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-37229168478942168972017-10-28T11:46:00.000-07:002017-10-28T11:46:53.833-07:00PESQUISAS ELEITORAIS FORA DE ÉPOCA
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antes de mais nada pesquisas
eleitorais faltando mais de um ano para uma eleição é tão falsa quanto uma
cédula de 7 reais e sobretudo no atual quadro político nacional, com extrema e imprecisa mobilidade eleitoral. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Seria
importante saber quem está financiando essas pesquisas e a quem interessa seus resultados amalucados. A grande maioria da
população está decepcionada e absolutamente descrente da classe política em
cena, e, mais importante que buscar mal definidas preferências, seria a divulgação
das REJEIÇÕES aos nomes citados, alguns desonestamente referidos por serem
muito pouco conhecidos da Nação; outros por não possuir credenciais que os
habilitem a disputar a mais ínfima prefeitura do Brasil, outros a exemplo de um
capitão, torturador confesso, tão medíocre que não conseguiu sequer fazer
carreira no exército. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A rejeição a Lula ultrapassa - de forma enfadonha - os
50% e qualquer profissional, por mais incompetente que seja, sabe que índices
de rejeição neste nível inviabilizam qualquer possibilidade de sucesso do mais
brilhante candidato. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os demais candidatos listados revelam pouca visibilidade ou, então, absoluto desconhecimento perante a população brasileira, o que inviabiliza qualquer indicativo no sentido de identificação de qualquer preferência.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em verdade, essas pesquisas eleitorais constituem mais um
triste episódio no panorama degradante que tomou conta da lamentável classe
política brasileira., ora apavorada pelas centenas de processos penais a que
responde e decidida a ampliar os seus expedientes indignos para salvarem a
pele, sobretudo para se protegerem diante da ameaça de extinção do protetor de bandidos: o Foro Privilegiado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(233, 235, 238); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Teremos que lutar muito, dispender muito suor e lágrimas para derrotar
esses marginais através do voto consciente - legítima arma democrática de um
povo que optou abertamente pela democracia.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-13093411778825588872017-05-24T01:38:00.001-07:002017-05-24T01:38:33.489-07:00O BRASIL TEM SAÍDA, SIM !
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -28.4pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Contemplando o panorama
brasileiro do ALTO DOS MEUS 90 ANOS, fico desesperado com o desencanto e a desesperança
que se arraigou no espírito da Nação, como se,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>de repente, um imensurável buraco negro tivesse tivesse engulido nossos
princípios, nossos valores, nossas convicções e todos nossos sentimentos de
honradez e decência.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -28.4pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Assusta-me o clima
permanente de combate e duelo à moda das rinhas que só terminam com a morte dos
contendores. Cultiva-se uma permanente beligerância em que a norma é destruir,
sem contemplação, a reputação alheia. Divide-se a Nação em duas bandas, em que
a minha não erra e a sua é de bandidos; a minha é composta de proceres da
República e a sua é de corrúptos; a minha é vitima de conspiração e a sua é
protegida pelo Judiciário; aguçam-se as divergências sem que ninguém busque as
convergências, ao reverso do que sempre a Política defendeu: O diálogo, o bom
debate, a dialética civilizada !. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -28.4pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Mas, continuo um otimista
incurável. Ainda acredito no Brasil e nas suas potencialidades, inclusive
humanas. Existe, sim, muita gente decente a ser considerada, mesmo intimidada
pelo clima de ódio e intransigência implantado, propositadamente, para afastar
os bons. Querem nos impingir um círculo de gís intransponível, reduzidas à
epítetos de coxinhas, mortadelas e golpistas, como se fôssemos participantes de
bate-boca de comadres em porta de boteco. Não se discute a boa política e o
campeão será o de melhor uso dos dicionários de palavrões. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -28.4pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Seria tão difícil de
entender que a saída possível e inarredável é o fortalecimento das instituições
- mesmo precárias - através do respeito à Constituição e às Leis dela
decorrentes. Na democracia é assim, gente, e esse apelo demagógico às
"diretas", sabendo de sua inviabilidade imediata, é demagogia
populista e desvio do verdadeiro foco da questão. Façam uma experiência, como
estou fazendo, para a busca de nomes inatacáveis que comprovem a sua existência
nesse apenas aparente deserto de GENTE DO BEM.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -28.4pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Comecem a listar figuras -
dentro da política e fora dela - não comprometidas com a bandalheira geral, que
não estejam indiciados nem processados e, muito menos, condenados por corrupção
ou outro ilicito qualquer e não vale desqualificação seletiva de sentenças já
decretadas e não revogadas; com credibilidade para montar um governo de
salvação nacional, acima de qualquer suspeita. Garanto-lhes que tem muita gente
boa que atende ao perfil desejado. Experimentem com paciência e fé para
comprovar o que digo. É só procurar e jogar a opinião pública em defesa de um projeto
que já foi já adotado no mundo inteiro, inclusive no Brasil, com sucesso.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -28.4pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Lembrem Gandhi na India
pós-colonialista; o Pacto de Moncloa; na Espanha pós-Franco; Mandela na África
do Sul pós- apartheid; em Portugal de Mário Soares da pós-Revolução dos Cravos;
na Irlanda pós-Ira que o obscurantismo do BREXIT ameaça destruir; e vai por aí
afora...<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -28.4pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Mas tem uma regra simples a ser
cumprida com todo o empenho: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ESQUEÇAM O
ÓDIO QUE DIVIDE A NAÇÃO E BUSQUEM AS CONVERGÊNCIAS QUE UNEM O POVO</b>. Lembro
uma lição que aprendi com Arraes; "<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Na
dificuldade, procurem o povo que ele nos ensinará o caminho</b>". <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -28.4pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #1d2129; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Aposto tudo que construi na
vida que, para os 14 milhões de desempregados que estão desesperados sem um pão
no fim do dia e um cuscús no almoço, essa arenga de meninos malcriados expostas
nas redes sociais não tem a menor importância ! O diabo é que todos têm a
arrogância de falar em nome do povo.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -28.4pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span lang="PT" style="color: #1d2129; mso-ansi-language: PT;">Viva o Brasil, que é mais
importante que todos nós e de querelas de porta de botecos ! </span><o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-42672640499673657992017-05-06T08:04:00.002-07:002017-05-06T08:06:54.370-07:00AINDA A QUESTÃO PREVIDENCIÁRIA<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -21.35pt 10pt 42.55pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif";">Tenho
sido interpelado sobre a minha opinião sobre o projeto de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>reforma do Sistema Previdenciário, ora
tramitando no Congresso Nacional, em face das divergências explicitadas por diversas
correntes de opinião; da rejeição declarada da Igreja Católica; de um tomada de
posição contrária da Executiva do PSB Nacional; da manifestação do Governador
criticando o fechamento partidário da questão e defendendo um maior debate do
assunto, por conta da sua complexidade e, por fim, da dificuldade de sua
aprovação uma vez que a reforma trabalhista – que seria bem mais difícil - já
foi aprovada no Senado.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="margin: 0cm -21.35pt 10pt 60.55pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;"><span style="mso-list: Ignore;">A)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif";">Não tenho nada a modificar sobre o
meu entendimento, já explicitado em postagem divulgada, e fundamentado em dois
pontos principais: 1º - Sou contra qualquer reforma previdenciária, que não tome
como foco principal a busca da UNIFICAÇÃO DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO, composto
atualmente por um Regime do Serviço Público, com 1,2 milhões de contribuintes,
com proventos médios de aposentadoria na ordem de R$8.600,00 mensais e 2º - um
Regime do Serviço Geral, com 28 milhões de contribuintes, com proventos médios
de aposentadoria na ordem de R$1.300,00 mensais, sendo que 58% deles é composto
por aposentados do INSS que recebem apenas um Salário Mínimo de R$937,00 para
sobreviverem, sabe Deus como !. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -21.35pt 10pt 42.55pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif";">Não
sou idiota para pretender nivelar salários e/ou proventos de aposentadoria, que
sempre serão distintos em face das qualificações que os cargos inferiores não o
possuem, mas não admito nem aceito<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- como
justa - a infamante discrepância de valores e dos limites estabelecidos que
consagram e eternizam essa terrível desigualdade. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -21.35pt 10pt 42.55pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif";">Basta
lembrar que o limite máximo do valor da aposentadoria do Regime Geral do INSS,
mesmo atendendo todos os limites de idade, de tempo de contribuição e de teto
de contribuição de 10 S.M. (R$9.370,00), é hoje, de ridículos </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">R$5.531,31
(Cinco mil, quinhentos e trinta e um reais e trinta e um centavos)</span></u></i></b><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif";">, enquanto no Regime do Serviço
Público, na prática, como acaba de firmar recente decisão do STF, NÃO TEM limites.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="margin: 0cm -21.35pt 10pt 60.55pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;"><span style="mso-list: Ignore;">B)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif";">Do mesmo modo e com o mesmo fervor, tenho
vergonha de ir pra rua defender a manutenção desse regime iníquo atualmente
vigente, carregado de injustiças, desigualdades e privilégios, defendido
ardorosamente pela fantástica rede de regalados beneficiários da alta
assessoria e acadêmicos do executivo e das empresas estatais, dos generosos
proventos e acessórios dos membros do Judiciário e do Ministério Público e,
sobretudo, da esbórnia praticada para gáudio dos parlamentares e seus
apaniguados.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -21.35pt 10pt 42.55pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif";">Não
conheço nada mais reacionário e conservador do que a manutenção de um “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">status quo</b>” que garante e se defende
para engessar uma ordem injusta e de caráter excludente, em nome de uma falsa
ideologia que, ao mascarar com uma suposta defesa dos pobres, eterniza a
infâmia de uma aposentadoria de 15 milhões de aposentados de salário-mínimo e
dos seus desventurados companheiros com uma aposentadoria média de mil e
trezentos reais, ao mesmo tempo em que se garante a sustentação dos
privilegiados. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -21.35pt 10pt 42.55pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif";">Sem
contar a audácia de algumas igrejas que, pretensamente em nome dos pobres e
oprimidos, assumiram uma postura claramente partidária para defender a
manutenção desses privilégios que ME RECUSO DEFENDER. Desculpem-me a veemência,
mas sinto-me próximo a Graciliano que em face de sua idade avançada,
justificava o não uso de exclamação e reticências em seus escritos: sem querer
equiparar-me ao Mestre, mas ancorado nos meus 90 anos, reservo-me ao direito de
manifestar-me clara e explicitamente sem reticências, embora ainda esteja
vulnerável à algumas exclamações de surpresa.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -21.35pt 10pt 42.55pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif";">Meu
Diocesano, o “Gymnasio” de Padre Adelmar, em nota de sua Direção, acaba de
decretar paralização no dia 28 em cumprimento à determinação superior, sem
consulta aos seus empregados e com previsão de compensação do dia parado (previdente
padrão empresarial). Aliás, greve de patrão não é greve: É LOCAUTE, só tinha
assistido em 1959 promovida em Pernambuco, comandada por Cid Sampaio! (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sem comentários</b>).<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-66260095779055392752017-04-01T14:56:00.004-07:002017-04-01T14:56:48.135-07:00PERIPÉCIAS DA CARNE E AFINS
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Como sempre acontece na minha vida, as reminiscências são
constantes e, a propósito dessa tempestade armada em torno da carne, relembrei
alguns casos pertinentes que vivi e neles tive importante protagonismo.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Na década de 1980, à cerca de 30 anos, fui Presidente da CILPE,
empresa de produção de derivados do leite de forte atuação nos meios de
produção do Estado. Ali na Rua Dr. José Mariano, na Ilha do Leite, funcionava a
usina de pasteurização do leite em que pontificavam alguns dos mais reputados
técnicos brasileiros de laticínios, tais como Antônio Coelho, Salomão Kirzner,
Clarisvaldo Germano, Chico Carneiro da Cunha e outros não menos notáveis. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Na época, já funcionava e muito bem o Serviço de Inspeção
Federal (SIF), subordinado como hoje ao Ministério da Agricultura e que, para
tanto, mantinha um laboratório para inspeção dos produtos dentro das
instalações da própria CILPE. <o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Registro, como reconhecimento, que o SIF mantinha um corpo
técnico de alto nível científico, sério, competente e diligente e, por vezes,
exigente a ponto de incomodar nosso pessoal. Tal circunstância era sempre
motivo de preocupação no sentido de manter um bom relacionamento entre o SIF e
o nosso pessoal. Faço essa referência de modo pessoal, pois algumas peças isoladas
de qualquer órgão não contaminam a credibilidade da instituição, como ora
procura-se insinuar contra os órgãos de controle de qualidade de produtos
alimentícios.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Conheci, a partir daí, o rigor da fiscalização de produtos
alimentícios de origem animal e as exigências previstas pelas empresas
multinacionais quando do recebimento dos laticínios fornecidos, inclusive
leite-em-pó. Entendi que nenhuma corrupção vence os instrumentos de
fiscalização e auditoria de empresas importadoras (de qualquer origem) que
chegam ao requinte de enviar equipes de auditoria especializada para vistoria
nos próprios estabelecimentos produtores de origem.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Um dia ocorreu um incidente que quase joga fora essa boa
relação. Já naquela ocasião o trânsito do cais José Mariano era terrível e a
CILPE possuía outra via de acesso através da Rua da Glória. Para facilitar a
mobilidade dos veículos de serviço, desde as dezenas de caminhões-tanque que
traziam o chamado leite cru coletado e outros tantos caminhões de distribuição
de leite que durante todo o dia faziam a distribuição do leite envazado por
todos os bairros da cidade e algumas da região metropolitana (bons tempos em
que dispúnhamos de produtos mais saudáveis), determinei que a entrada da José
Mariano seria reservada, exclusivamente, aos veículos de transporte do produto.
Quanto aos demais, em sua maioria veículos pequenos e de transporte pessoal
inclusive do Presidente, se obrigariam a usar a Rua da Glória.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Façam ideia do rolo criado por essa determinação. O pessoal
do laboratório do DIPOA reagiu a determinação, entendendo que não poderiam
obrigar-se – como todos os demais – a cumprir a determinação. No dia seguinte,
ao chegar cedinho na usina<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>encontrei a
entrada da José Mariano bloqueada pelos automóveis dos servidores do
laboratório que se sentiram restringidos pela determinação da presidência da
CILPE.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Tomei a providência que me cabia: telefonei para o Delegado
do Ministério da Agricultura de então, nosso velho amigo Simões – já falecido –
dei-lhe conhecimento do ocorrido e comuniquei que se o seu pessoal não
retirasse o bloqueio praticado no acesso da nossa empresa dentro de 15 minutos,
eu comandaria pessoalmente os nossos peões para arrastar os veículos do seu
pessoal, contanto que a direção da CILPE não fosse desrespeitada em sua
determinação, já que o poder de fiscalização do órgão não alcançava medidas internas
administrativas. E mandei chamar o chefe do laboratório para comunicar-lhe minha
decisão.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A conversa não foi tão difícil como esperava. O Chefe do
Laboratório, profissional sério mas equivocado, cometeu o descuido de alegar em
sua primeira justificação que “</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nós
somos autoridade federal e temos direito de entrar por qualquer dependência da
empresa (sic)</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">”.
Aproveitei a oportunidade e, usando este meu jeito sempre jocoso e bem-humorado,
retruquei-lhe na hora: “</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por
isso não, amigo, eu também sou autoridade na condição de neto de soldado de
polícia e nunca invoquei essa autoridade pra ninguém (sic)</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">” e confirmei para ele o que já
decidira e comunicado a seu chefe. Felizmente, percebeu que pisava em areia
movediça, o bom senso funcionou e ele mandou retirar os carros da entrada!<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Doutra feita, como Superintendente Administrativo da COSINOR
que coordenava o Setor Jurídico da empresa, tivemos que enfrentar uma questão
jurídica grave, promovida por uma multi-nacional que, recusando liminarmente o
pagamento da encomenda que entregamos para as Centrais Elétricas de Rondônia,
intentou uma ação de indenização, em que alegava defeitos de fabricação em seis
tanques fixos enormes para depósito de líquidos, louvado em laudo do IPT de São
Paulo, tido como o maior instituto tecnológico do país.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Para fazer essa defesa, tive que aliar-me ao bom corpo técnico
da COSINOR e aprender tudo que existia em torno de normas técnicas na regulação
brasileira e mundial sobre construção, fabricação de produtos, resistência de
materiais, testes de componentes, insumos e operação de equipamentos e as
normas técnicas internacionais em vigência. Aprendi, desde logo, a extrema
complexidade do assunto que circunda o comércio internacional, já que também
exportávamos vergalhões para um bom número de países e as exigências eram
igualmente rigorosíssimas.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Fomos bem sucedidos, mas para tanto contratamos um eminente
professor paulista, destruidor de ícones, corajoso, que enfrentou a questão com
extrema competência e conseguiu provar – técnica e juridicamente – que um teste
inadequado de operação<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>promovido pelo
IPT-São Paulo foi o verdadeiro responsável pela deformação dos tanques
fabricados. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Ganhamos a questão de forma retumbante, às custas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de um laudo infeliz do maior instituto
tecnológico da América Latina e sou muito orgulhoso disso.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Melhor, aprendi um pouco do requinte e conheci as entranhas
do comércio internacional e, por essa razão, estranho a espetaculosidade
montada pela PF, de muito barulho, pouco resultado e de efeito colateral
terrível pelo dano que poderá causar a um setor produtivo que envolve 7,5% do
total das exportações brasileiras.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">É surrealismo puro, um provável dano causado pelo frigorífico
de uma micro-empresa (EIRELI), na condição de um dos 21 apontados dentre cerca
de 4.800 existentes no país, repercutindo no comércio internacional pela
leviandade da PF. Não há como fugir <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do
lugar comum: Seria cômico, se não fosse trágico! <o:p></o:p></span></span><br />
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-63832618204557477802017-03-27T14:31:00.000-07:002017-03-27T14:31:12.765-07:00A CARNE É MUITO FORTE. SÓ A PF NÃO ENTENDEU...
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Essa “</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Operação
Carne Fraca</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">”,
desencadeada pela Polícia Federal nos últimos dias, vem desencadeando notável
repercussão no Governo Federal, na economia nacional e nos meios empresariais
brasileiros, tamanho são os valores referidos, sem falar nos efeitos danosos
provocados no comércio internacional de carnes, sobretudo por sua ressonância na
posição exportadora brasileira.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A desastrada espetaculosidade do seu anúncio; a irresponsável
indefinição dos responsáveis pelos ilícitos praticados; a ausente qualificação
dos ilícitos referidos (não sabiam sequer que acido ascórbico é Vitamina C!); a
aparente inadequação do papel dos agentes envolvidos (não se esclarecem os
agentes e os ilícitos de cada um); do aparente isolamento do Ministério Público
em seu acompanhamento, chama a atenção por algumas especificidades: <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">1.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">–
A matéria foi repercutida por rádio, televisão, imprensa falada e escrita, rede
social, sem limites e sem identificação das fontes e o seu efeito perante o
mercado internacional configura-se de complexa reparação;<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">2.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">–
Foi apresentada uma lista de empresas – 21 tidas como “investigadas”, sem
qualquer definição da ilicitude praticada por cada uma. Na verdade, não são 21
empresas, são 21 frigoríficos de 21 empresas e no Brasil, existem 4.800
estabelecimentos desses!... Vai de grandes empresas de atuação no mercado internacional
a simples “Eireli” (micro-empresa) de pequena cidade do interior do Paraná;<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">3.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">–
O Ministério da Agricultura já suspendeu a exportação dos produtos dos 21
estabelecimentos (note-se que a suspensão foi dirigida aos frigoríficos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>citados e não às empresas em sua integridade)
que estão submetidos à uma inspeção especial para apuração dos fatos;<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">4.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">–
Não há clareza quanto aos ilícitos praticados, não relaciona os dirigentes
empresariais, nem os agentes públicos envolvidos e, muito menos, a responsabilidade
de cada um;<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">5.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">–
Muito claro que o Ministério Público foi marginalizado na investigação e não
teve qualquer participação que estabelecesse o necessário comedimento e equilíbrio
nas apurações;<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">6.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">–
A ameaça de dano à exportação é preocupante, pois o setor representa 7,5% (sete
e meio por cento) do nosso comércio exterior, com presença permanente em cerca
de 150 países, ficando atrás apenas da soja e minério de ferro. Estimam os
consultores que uma redução de 10% nas exportações do setor, representaria a
perda de 420.000 postos de trabalho;<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">7.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">–
A operação (reconhecida como necessária !) se fosse corretamente divulgada,
realçando a preocupação adequada dos órgãos oficiais de fiscalização brasileira,
poderia ter sido um poderoso instrumento de fortalecimento do conceito do
produto nacional perante um melindroso mercado internacional. Ao revés, com a
leviandade como foi divulgada, denegriu a credibilidade de nossas exportações; <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">8.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">–
Não esqueçam que o mercado internacional de carnes (boi, porco e frango)
envolve rigorosas exigências de qualidade que vão da natureza sanitária,
embalagens, conservação e até às culturais. Experimentem vender carne de porco
aos árabes... Para que se tenha ideia, a luta para o reconhecimento da extinção
da febre aftosa no território nacional que permitisse a liberação de nossos
produtos para exportação, vem do século passado e exige um esquema de vigilância
permanente;<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">9.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">–
Atualmente, uma das mega-empresas brasileiras inseriu-se no mercado produtor
norte-americano através da compra de uma das maiores empresas americanas
manipuladoras de carne e hoje lidera o mercado daquele país;<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">10.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">– Quem trabalha ou já trabalhou no
comércio internacional, sabe das rigorosas exigências que todos os países
impõem na regulação de importação, ao estabelecer suas normas técnicas de
classificação, exigência de performances, testes físico-químicos, sendo de
relevar que cada país tem as suas próprias normas técnicas que os exportadores
têm que cumprir sob pena de não permitirem sequer o seu descarrego nos portos
de destinos;<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">11.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">– É de extrema ignorância imaginar
que as empresas importadoras estrangeiras recebam QUALQUER produto, sem
procederem os mais severos testes de qualidade dos produtos adquiridos que
certifiquem as especificações das normas técnicas de uma linguiça, um vergalhão
de aço, um farelo de soja, um punhado de minério ou um avião da Embraer!<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">12.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">– Essas descritas trampolinagens,
fruto de procedimentos indecentes e das tenebrosas transações de alguns
estabelecimentos frigoríficos com os fiscais de Inspeção dos produtos animais,
nunca contornariam as exigências do mercado importador mundial.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Pelo jeito, só a
Polícia Federal depois de trabalhar exaustivamente durante dois anos,
envolvendo tarefas complicadas em 21 frigoríficos, em trabalho cansativo
envolvendo mais de uma centena de agentes, lidando com matérias de alta
indagação técnica e numa operação de alta relevância, na ânsia de mostrar
serviço estragou o seu trabalho ao fazer uma divulgação apressada e de pouca
consistência investigativa.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A leviandade
foi tanta que desconheciam que ácido ascórbico é Vitamina “C” e uma inócua
discussão sobre embalagens de produtos levou à uma interpretação ridícula de
mistura de papelão com carne!<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Contribuiu,
apenas, para proporcionar um tremendo risco de prejuízo aos supremos interesses
da Nação que permanece envolvida, atualmente, com sérios problemas econômicos.
Que prossigam seu trabalho da forma correta, encaminhando suas conclusões aos
órgãos julgadores na forma institucional, no sentido de responsabilizar e
condenar os anunciados corruptos e corruptores. Na democracia é assim!<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ainda bem que a </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Carne é Muito Forte</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"> e ao que parece, tem suficiente
estrutura e respeito para manter a credibilidade conquistada com muita luta
durante muitos anos no mercado internacional, como bem demonstram algumas
manifestações de alguns países importadores como a Coreia do Sul que levantou o
embargo de carnes de frango; os Emirados Árabes, Egito, Arábia Saudita, Chile e
a China (maior cliente de carne suína do mundo) mantêm o bloqueio apenas para
os frigoríficos investigados (apenas 21 num universo de mais de 4.000); e o que
pode remanescer com maior prejuízo é o estardalhaço de sua divulgação e a queda
de consumo no mercado interno, em face do desabono geral dos produtos. A
conferir!<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: -14.7pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: -14.7pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin: 0cm 0cm 10pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: -14.7pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><o:p> </o:p></strong></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><o:p> </o:p></strong></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><o:p> </o:p></strong></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-60073190039841381442017-03-20T04:11:00.002-07:002017-03-20T04:11:43.991-07:00REFORMA DA PREVIDÊNCIA
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Mesmo mantendo o sentimento da paixão nas coisas da política,
não perco meu vezo cartesiano ao apreciar uma necessária lógica que deveria
presidir os fatos que ocorrem atualmente em nosso ensandecido país.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Quando observo uma aguerrida e organizada ofensiva contra uma
reforma da previdência, que está em curso nas ruas, nos centros de ensino, nas
entidades sindicais e nas forças conservadoras (ou não é característica do
conservadorismo a manutenção do status quo?), verifico que o movimento está
acentuado por palavras de ordem, slogans, estribilhos e redundantes mensagens.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Desconfio que 90% da multidão ainda não leu, na íntegra, o
projeto em questão e limita-se a repetir a linguagem comiciana e a sustentar
algumas inverdades para assustar a imensidão de pobres aposentados, como
fizeram na campanha de Dilma para assombrar os beneficiários da Bolsa Família,
que resultou no maior estelionato eleitoral jamais praticado em terras
brasileiras.!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Não se discute, nem se debate nada. O projeto tramita no foro
competente (Congresso Nacional) e pouquíssimos parlamentares (ainda bem!) estão
propondo emendas e levantando questões pertinentes. O negócio é ser CONTRA e a
massa manipulada manifesta-se ‘TOTALMENTE CONTRA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA’.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A partir de uma campanha </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">TOTALMENTE</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"> contra uma reforma, sem sequer
admitir a possibilidade de discussão podemos tirar algumas conclusões
inevitáveis, em total consonância com as mais elementares regras de um processo
dialético: <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">1º - Os participantes deste MOVIMENTO, que combate </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">TOTALMENTE</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"> essa reforma, estão PLENAMENTE
satisfeitos e consideram JUSTO o Sistema Previdenciário Nacional vigente!<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">2º - O MOVIMENTO concorda e, sem divergências, considera
equânime a existência concomitante de um Regime Geral da Previdência e um Regime
Público da Previdência, com regras monstruosamente discrepantes, a ponto de
alcançar no ano de 2015, </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">uma
média de pensão</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"> do
primeiro (com 28 milhões de beneficiários) na ordem de apenas R$1.338,15 e
(mil, trezentos e trinta e oito reais e quinze centavos) e, no segundo (com
apenas 1,3 milhões de beneficiários), atingir o valor de R$8.419,18 (oito mil,
quatrocentos e dezenove reais e dezoito centavos), ou seja,</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> mais de seis vezes maior</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">!... <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">3º - O MOVIMENTO aceita a desigualdade e tem como legítima
que - na prática - essa divergência seja responsável pelo mesmo volume de
despesa de ambos os regimes, mesmo ao considerar que o público-alvo do Regime
Público representa apenas 4% (</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">quatro
por cento</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">) da
população beneficiada pelo Regime Geral! E que a imensa maioria das pensões do
Regime Geral recebe apenas um mísero e infamante salário-mínimo de R$940,00
(novecentos e quarenta reais) e isso a partir de janeiro de 2017. Adianto, antes
que coloquem dúvidas nos dados referidos, que a fonte de informação é o SEAFI<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">4º - Mesmo assim, o MOVIMENTO deve considerar justíssima essa
média salarial do Regime Público, na ordem de </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">nove
mil reais</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">, mas
desafia-se que exista no Brasil inteiro um só professor do ensino médio – entre
milhões de servidores públicos estaduais e municipais – recebendo uma pensão de
aposentadoria de valor igual ou superior a essa. Essa média só é obtida graças
a uma fantástica legião de afortunados marajás da República que constitue,
hoje, uma pantagruélica e nunca satisfeita pequena burguesia que lidera esse
Movimento. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">5</span><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">º – O MOVIMENTO está conformado e defende a manutenção
de um Regime Geral que limita a contribuição e o benefício decorrente em apenas
10 (DEZ) vezes o salário-mínimo e ainda estabelece a redução do chamado “fator”
ao assalariado comum, enquanto o Regime Público não tem limitações e garante o
benefício integral, sem quaisquer reduções e ainda acrescido de diversos
badulaques.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">6º - O MOVIMENTO aplaude e defende
a sustentação de pensões dos parlamentares, mesmo considerando que, em alguns
casos, com contribuição de quatro anos de um único mandato, resultando disso
que existem atualmente nada menos que 501 (quinhentos e um) </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ex-Deputados</span></b><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Calibri;"> recebendo
pensão parlamentar. Tanto que nosso amigo e deputado pernambucano Cadoca já se
apressou em apresentar uma emenda para garantir a manutenção desse benefício.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">7º - O MOVIMENTO, em obstinação
pouco inteligente, finge ignorar a importância da migração etária ocorrente no
mundo inteiro, por força do aumento da expectativa de vida dos humanos que não
concilia com o cálculo atuarial da previdência. O mundo inteiro alarmado com
esse novo horizonte e rendido aos novos tempos, vem cuidando de aperfeiçoar os
seus sistemas e apenas o Movimento entende que está tudo “</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">ótimo
no melhor dos mundos</span></b><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">” em ridícula interpretação panglossiana. Lembram
todos que há pouco tempo, o STF com razão aumentou a idade compulsória de
aposentação para 75 anos ?<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">8º - O MOVIMENTO engana a população
quando NÃO esclarece que somente no período de 2.000 a 2014, segundo o IBGE
(quem quiser confira), a população brasileira ativa cresceu em média de 1,46%
ao ano, enquanto a população idosa (acima de 60 anos) cresceu em média 3,48%, o
que significa que a cada ano, a diferença entre a população ativa e a população
idosa cresce mais de 2%;OU SEJA, a cada dia bem mais gente se aposentando em
relação à gente contribuindo. Dá pra fechar a conta?.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">9º - O mundo inteiro – de todas as
naturezas e culturas ideológicas - corre contra o tempo e todas as economias
buscam ajustar suas medidas e providências para reequilíbrio dos seus sistemas
atuariais que assegurem sua higidez econômica e o MOVIMENTO – com seu
conservadorismo medieval – trabalha com regras , conceitos e tiradas
demagógicas, ancoradas na revolução industrial do Século XIX e esquece que
estamos em pleno Século XXI, atropelado pela revolução tecnológica. Corram todos
e muito, pois como dizia Stanislaw Ponte Preta: “</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quem se atrasar e não
alcançar as caravelas de Cabral de volta, vai ter que usar tanga e virar índio</span></b><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Para não ficar enfadonho, por hoje
é só, mas ainda voltaremos a outras facetas do assunto.<o:p></o:p></span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-58979934457545730062017-03-13T02:11:00.002-07:002017-03-13T02:15:35.073-07:00OS DONOS DO MUNDO<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u style="text-underline: thick;"><span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 16pt;"><o:p><span style="text-decoration: none;"></span></o:p></span></u></b> </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 12pt;">Devemos enaltecer as ações exitosas dos órgãos
públicos, com a mesma ênfase com que os criticamos, por vezes, por suas
atividades mal sucedidas. Os jornais dão notícia de uma pronta atividade do
PROCON de Pernambuco, interferindo no comportamento abusivo praticado pelos
bancos em nosso Estado, ao manter fechadas suas agências assaltadas em prejuízo
das atividades econômicas e da comodidade da sua população.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 12pt;">Lembrei-me, a propósito, de que em junho de 2015,
quando correu a notícia de que o Banco do Brasil – Agência do Recife estaria
vendendo dólares falsos, publiquei um texto em que dizia:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #0b5394; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Banco do Brasil vende dólares falsos. Pai e filha estão retidos nos
Estados Unidos após tentarem depositar em agência americana dinheiro comprado
no banco”</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #0b5394; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "calibri";"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #0b5394; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como é mesmo ?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O Banco oficial de um país civilizado
vendendo dinheiro falso ?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O nosso Banco
do Brasil S/A, instituição bancária respeitável e secular, aceitando dinheiro
falso e servindo de mula para falsários ? Operação somente desmascarada nos
Estados Unidos (que vergonha!) mediante a intervenção do FBI que meteu algemas
no infeliz casal portador e apreendeu o dinheiro falso. O vexame exigiu a
intervenção diplomática da Embaixada Brasileira. </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #0b5394; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "calibri";"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #0b5394; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dias depois, com a divulgação
da existência de 6 (seis) casos já constatados na agência do Banco do Brasil em
Recife de dólares falsos recebidos e passados adiante (?) é que, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">APÓS SER AUTUADO PELO PROCON-PERNAMBUCO</b>
de acordo com a legislação de Defesa do Consumidor, surgiu uma nota da agência
do Recife, suspendendo as operações de câmbio com a moeda norte-americana por
30 dias, que revela um primor de desavisada ingenuidade e um desvio ostensivo
do verdadeiro foco da questão.</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #0b5394; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #0b5394; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "calibri";">Comecemos pela origem da nota
que, em se tratando de questão grave e de repercussão internacional, deveria
ser iniciativa da Direção Geral do BB e não de uma simples Superintendência
Regional. Confessa, ainda, que tomou a providência de “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">suspender o serviço de câmbio em todas as agências do Estado por 30
dias</b>” o que quer dizer: a providência <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">não
foi iniciativa própria e SOMENTE FOI TOMADA ATENDENDO À AUTUAÇÃO DO
PROCON-PERNAMBUCO</b> que tem jurisdição e competência restrita apenas a este
Estado. Vamos pelo menos falar com um mínimo de sinceridade. Não fosse a
atuação vigilante das autoridades estaduais, através da Secretaria de Justiça e
Direitos Humanos, seguramente continuaria a enxurrada de moeda falsa circulando
em seus escaninhos, sem qualquer providência.”<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 12pt;">Já se vê, portanto, que a providência adotada agora
pelo PROCON de PERNAMBUCO no que diz respeito às multas aplicadas pelo
fechamento de algumas agências de bancos no Interior (mais precisamente Banco
do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú, e Santander) tem total procedência
e não deve ser encarada com indiferença, uma vez que – conforme ocorreu com o
episódio da venda de dólares falsos pelo Banco do Brasil – não fosse a sua
previdente atuação, e o Imprevidente Banco teria continuado, impunemente e sem
pudor, a distribuição de dólares falsos em todo o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 12pt;">O Sistema Bancário Brasileiro, público e privado,
desfruta dos maiores lucros já auferidos por qualquer atividade econômica do
país e, sem quaisquer satisfações à população e às instituições como se vivessem
em outras galáxias, simplesmente desativam suas agências no interior do Estado
deixando seus clientes ao desamparo e a circulação econômico-financeiro de todo
interior desativado. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 12pt;">Tudo sob a cavilosa alegação da insegurança provocada
pelas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>explosões e dos saques às suas
agências. Imaginem se todas as atividades produtivas de qualquer natureza no
país resolvessem encerrar suas atividades sob o mesmo pretexto..<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 12pt;">Claro, que o Poder Público tem responsabilidades
com a segurança pública da população de modo geral e não de forma seletiva, mas
a atividade bancária tem lucros, recursos, estrutura e condições capazes de
prover a sua própria segurança e, na sua inarredável condição de prestadores de
serviços públicos, não podem eximir-se dessa obrigação! <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 12pt;">Cobrar obrigações do Poder Público para garantir um
sistema de segurança privado e assegurar o funcionamento de todas as agências
Bancárias do País: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">É PURA CHANTAGEM QUE
O SISTEMA BANCÁRIO ESTÁ PRATICANDO AO FUGIR DE SUAS RESPONSABILIDADES SOCIAIS E
ECONÔMICAS, E FORÇAR O PODER PÚBLICO A SUBSTITUÍ-LO NA SUA PRÓPRIA SEGURANÇA</b>.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 12pt;">Servem mal, cobram os juros mais escorchantes do
Mundo, conquistam lucros fantásticos que envergonhariam o mais irredutível
agiota e ainda querem posar de “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">coitadinhos
indefesos</b>”<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(217, 234, 211); line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "courier new"; font-size: 12pt;">Aplausos para o PROCON-Pernambuco por sua pronta e
oportuna atuação para mostrar (como mostrou ao Banco do Brasil no caso da venda
de dinheiro falso) que temos um órgão vigilante na defesa da população de
Pernambuco. De forma lamentável, não temos como dizer o mesmo em relação aos
outros Estados, ao Banco Central do Brasil e, muito menos, ao Governo Federal.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-36649500903632706452017-01-29T01:33:00.001-08:002017-01-29T01:34:21.766-08:00DAMIÃO - O QUEIJEIRO FILÓSOFO<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "courier new";">Nos
tempos de antigamente, a maior parte das fazendas de gado -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>à falta das grandes usinas de beneficiamento
de leite e fabricação de leite em pó que lhes garantissem mercado regular <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>– mantinham em suas dependências uma
fabriqueta de queijo que se encarregava da comercialização de sua produção
leiteira e os obrigava à manutenção de um mestre-queijeiro permanente, para
aprimoramento da qualidade dos seus produtos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new";">Assim
era na Una,na ribeira do Rio Una de Philadelfo (Lôla) Branco, que
frequentávamos habitualmente por conta de nossa relação de parentesco e
bem-querer. Foi lá que baixou, na década de 1950, um mestre queijeiro de nome
DAMIÃO, matuto simples, de pouca instrução formal, mas inteligente, competente,
simpático, oriundo de uma cidade em pleno Seridó potiguar – São Fernando – e
que revelava um talento extraordinário como contador de causos e histórias.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new";">Além
do mais, concluía sempre o relato dos suas experiências, com maravilhosas
tiradas filosóficas que nos divertiam bastante, razão pela qual, toda a noite
após o jantar mandávamos chamá-lo para uma sessão de boa e divertida prosa, na
varanda da casa, que se prolongava por muito tempo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Guardo, até hoje, duas dessas histórias que são
o retrato perfeito desse talento e agudeza de espírito, sobretudo quando
combinado com a sua simplicidade nata.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: "calibri";">1.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">A INCONTESTE AUTORIDADE DE DAMIÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">Damião morava ainda na sua terra
de origem, trabalhando e cumprindo sua experiência no ofício. Vidinha pacata,
fazendo o que mais gostava de fazer, rodeado de parentes e amigos e afeiçoado
aos costumes de sua pequena cidade. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">Foi procurado um dia, pelo chefe
político da cidade, para lhe anunciar que havia resolvido nomeá-lo para
Suplente de Comissário, notícia que o assustou e de pronto reclamou do Chefe
que não se sentia capacitado para o mister, por absoluta falta de experiência e
pouca afeição pelo exercício de tão elevado cargo. De pronto foi refutado , sob
a alegação de ser merecedor de insuspeitada confiança dos seus superiores e que
deveria até agradecer a distinção recebida.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">Não se sentiu confortável e
depois de maturar e remoer o juízo uma noite inteira, não relutou. Na manhã
seguinte, juntou o pouco que podia carregar, fez um matulão, botou nas costas e
marchou em direção da estrada que saia da pequena cidade. Quando ainda
percorria a ponte sobre o rio que delimitava a cidade, encontrou um amigo que,
ao saber da novidade, o interpelou com toda a veemência:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "calibri";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Oxente, Damião, que diabo tá acontecendo ?
Logo agora que foi nomeado autoridade você deixa a gente e abandona a cidade ?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">Damião respondeu de pronto, deu
sua explicação e justificou:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "calibri";">- POR ISSO MESMO, AMIGO. JÁ
VOU TARDE, POIS <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>NA <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>TERRA EM QUE SOU AUTORIDADE EU NÃO MORO !<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">Não tenho notícia se ainda voltou
por lá, mesmo a passeio...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: "calibri";">2.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "calibri";">OS CAÇADORES DE DAMIÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">Damião contava a história de três
amigos que se embrenharam na mata, de noite, para caçar tatús. Se aprofundaram
bastante e se distanciaram muito da cidade em que moravam. Lá pras tantas, um
dos amigos se sentiu mal, acometido de um enfarte fulminante e simplesmente (se
é que cabe o adverbio) caiu morto.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">Os dois sobreviventes
desesperados, começam a buscar solução para o problema. Um deles, mais esperto,
imaginou logo e propôs ao terceiro:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "calibri";">- Só tem um jeito. Eu fico aqui
na mata com o defunto e você vai na cidade buscar socorro, pois não temos
condições de carregar o defunto até lá.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">O terceiro concordou com a ideia
e, resolutamente, ganhou a vereda de volta até caminhar umas cinquentas braças
na total escuridão da noite. Parou um pouco, olhou em volta o negrume que o
cercava, o silêncio profundo, a total solidão e não vacilou. Percorreu de volta
o caminho que já tinha andado e foi decidido para o amigo sobrevivente que
ficara com o defunto:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "calibri";">- Não vou sozinho de jeito algum.
Não tem quem me obrigue a fazer esse caminho até à cidade.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">O amigo então lhe retrucou, do
alto de sua sabedoria e com firmeza:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "calibri";">- Então só tem um jeito. Eu vou
buscar o socorro e você fica com o defunto...<o:p></o:p></span></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">O triste e covarde sobrevivente,
já inteiramente derrotado e borrado nas calças, confessou a sua miséria:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "calibri";">- NEM FICO !<o:p></o:p></span></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "calibri";">E aí Damião sentenciava, em sua
lógica irrespondível e certeira filosofia:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u style="text-underline: thick;"><span style="font-family: "calibri";">- É ISSO AÍ, “SEU” IVAN. TEM MUITA
GENTE NO MUNDO QUE NÃO PRESTA NEM PRA IR, NEM PRA FICAR ! <o:p></o:p></span></u></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new";">É
por isso que ainda hoje, ao me defrontar com a indecisão de certo tipo de
gente, costumo usar o paradigma: Esse é como o caçador referido pelo queijeiro
e filósofo Damião. Não presta pra ir, nem pra ficar !<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-54125407477858448482016-11-29T12:31:00.001-08:002016-11-29T12:31:09.660-08:00 A MORTE DA ESPERANÇA<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">Diante da mixórdia do quadro politico que vivemos hoje no
Brasil, assusta-nos o desencanto, a desilusão, a descrença, o desânimo, e o
pessimismo que se evidenciam nas manifestações que assistimos pelos noticiários
da imprensa e das redes sociais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O que mais impressiona é que o quadro formado traz um forte
sentimento de perda da ESPERANÇA que se apodera da população como se
estivéssemos num beco sem saída e na inteira dependência do aparecimento de
Salvadores da Pátria, Messiânicos e “Sassás Mutemas” da vida. Isso é ruim,
muito ruim, causado sobretudo pelas distorções criadas pela farsa dos fictícios
embates ideológicos; pela intentada desqualificação das instituições
democráticas e pelo ataque sistemático à qualquer medida profilática no sentido
de restabelecer a dignidade tão desfigurada na gestão pública da Nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Vou me intrometer e provocar os que, por vezes, gastam mal seu
tempo lendo os disparates que eventualmente escrevo e vou falar demais. Sou um
eterno e irrecuperável OTIMISTA, por ter vivido todas as crises do país desde
1945 (Redemocratização após o Estado Novo Getulista) e observado que,
invariavelmente, sempre surgem soluções harmônicas que, ao final, sem quebra de paradigmas e da
dignidade, encontram a saída para reunificação da Nação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Da mesma forma que, nas eventuais divergências familiares uma
intervenção firme do patriarca resolve a questão e pacifica a comunidade
familiar, nos conflitos políticos o empenho, muito diálogo civilizado através
de lideranças decentes (ainda existem, por mais difícil que pareça e é só
procurar) trará com certeza à luzinha no fim do túnel. Não será, nunca, com a
divisão da Nação em nós e eles; coxinhas e mortadelas; heróis nacionais e golpistas;
e conforme consagrado durante toda a ditadura militar, patriotas e subversivos!
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Aqui cabe um pequeno parêntese: Fui tão inexpressivo durante
a ditadura que nunca mereci o enquadramento de subversivo ou corrupto, a
despeito de meus notórios comprometimentos políticos. Devo ter sido uma
porcaria...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Foi assim em 1945, com o afastamento de Getúlio e as eleições
gerais em 1947; em 1950 a volta de Getúlio pelo voto popular; em 1954 com o
suicídio de Getúlio e a pronta manifestação do General Lott ao abortar a
sedição de Café Filho e Lacerda e assegurar as eleições livres que elegeram
Juscelino; em 1961, a renúncia tresloucada de Jânio que gerou um ensaio de
insubordinação militar frustrada pelo arranjo da solução parlamentarista que
apenas adiou a Ditatura Militar para 1964, com a sua consequente destruição de vidas, de carreiras
e de sentimentos; em 1979, com a solução de uma anistia que deixou sequelas até
hoje; em 1988, com a nova Constituição; em 1992, com o “impeachment” de Collor
e a solução institucional da assunção de Itamar dentro das regras democráticas
e sem a menor agitação; em 2002 a eleição de um homem do povo, retirante da
miséria nordestina em contrariedade às oligarquias, com o apoio maciço e alegre
da Nação, mas que se viu frustrada com a sua infeliz sucessão e a tolerância diante da corrupção desenfreada ao
converter os seus bandidos julgados, condenados e presos em heróis nacionais; e
agora, em 2016, o “impeachment” de Dilma e a assunção de Temer, rigorosamente
dentro dos ditames institucionais das regras democráticas, que os seus
opositores só aceitam quando lhes são favoráveis. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Democracia de Ocasião e de
Conveniência! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Sou o homem do copo
sempre MEIO CHEIO, pois tenho consciência de que a democracia nunca foi fácil,
é dura, difícil, exige tolerância às divergências, busca de entendimentos,
respeito ao contraditório, civismo e, acima de tudo, não misturar questões
políticas com pessoais (olha em que deu a “misturada” que Geddel tentou),
conforme aprendi com meus mestres de Política, Arraes e meu velho pai
Zébatatinha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Milito há mais de 70 anos; não tenho inimigos e sim
adversários políticos; sempre fui e sou aliado fiel e não servo dos governos a
que servi com minhas limitações naturais e muita honra: Arraes, Eduardo, João
Lyra e Paulo. Quando, eventualmente, me senti desconfortável, botei o chapéu na
cabeça e fui embora com o respeito cabível. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Tenho absoluta consciência de que sem o aperfeiçoamento da
sociedade não chegaremos a porto seguro algum. Precisamos fazer a mesma
auto-crítica que exigimos dos governantes que erraram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Passamos a vida inteira reclamando que cadeia no Brasil era
só para preto, pobre e prostituta e, de repente, estamos assistindo os maiores
empresários do país e seus comparsas doleiros, operadores e políticos julgados,
condenado, presos, devolvendo valores expressivos aos cofres públicos. Ao invés
de aplaudir, ficamos reclamando lamuriosamente que ainda falta gente, que a
condenação é seletiva e está faltando outros políticos na cadeia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Será que estão com pena dos financiadores das patifarias e cúmplices dos políticos desonestos, que se constituem na imensa
maioria dos condenados e presos? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Claro que o foco inicial voltou-se para o Partido dominante,
sobretudo quando ele não tomou a lição do chamado Mensalão e buscou a solução
maluca dos “presos políticos” imaginando que estariam acima do bem e do mal, pelo
que, terminaram desaguando no Petrolão e a bi-condenação de gente como Pedro
Correia e Zé Dirceu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Agora, de uma coisa podem ter certeza. Se não derrubarmos o indigno
Foro Privilegiado, daqui a dez anos ainda não veremos condenação dos felizardos
que se encontram homiziados no STF, através da maldita jabuticaba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O Parlamento é indigno e composto de titulares que já foram
considerados por Lula como 300 “picaretas” e pelo ex-Ministro Cid Gomes como
400 “achacadores” ? É sim, mas na verdade o Congresso Nacional é um retrato em
preto e branco do nosso corpo social. Somos todos nós que estamos ali
espelhados com a imagem de todos nós que somos responsáveis por suas eleições.
Não tem ninguém nomeado. Somos nós que estamos ali representados e – no fundo -
foi isso que nos revoltou diante das diatribes praticadas como quando Bolsonaro
homenageou um torturador e Eduardo da Fonte colocou um garoto de 14 anos - civilmente
incapaz - para representá-los na votação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Reclamamos da limpeza das ruas, mas todos os dias levamos
nossos mimosos cachorrinhos para cagar na rua; reclamamos de ciclovias
protegidas mas duvido que não encontrem, a qualquer hora, as bicicletas
desafiadoramente atropelando os pedestres nos calçadões e já vi (pasmem)
pedestres fazendo cooper nas ciclovias; reclamamos dos privilégios mas furamos
filas toda hora; detestamos engarrafamentos no trânsito e protestamos contra a
falta de fiscalização, mas paramos sempre em estacionamentos proibidos e ainda
reclamamos quando somos multados; condenamos a corrupção, mas não perdemos
oportunidade de distribuir “gratificações” para nos
livrarmos das multas ou damos “carteiradas” para obter vantagens; e vamos por aí a fora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Reclamar a quem: ao Papa Francisco ou à Mãe do Guarda da
Esquina?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Estamos lutando por um país melhor para nossos descendentes e
o nosso Brasil é ainda muito jovem, tem um longo caminho a percorrer e não pode
esquecer que as grandes transgressões, começam com os pequenos delitos: É
fundamental que respeitemos às regras democráticas e às suas instituições mesmo
que também cometam erros; Vamos cumprir as obrigações e deveres que nos cabem,
além de cobrar os direitos e as vantagens
que também merecemos. Se cumprirmos bem a nossa parte, daremos uma grande
contribuição para o melhoramento do corpo social por inteiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Mais importante
que tudo, não permitamos que os maus <b><u>DESTRUAM A
NOSSA ESPERANÇA.</u></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">E chegará o dia em que se criará uma nova concepção, inversa à
preconizada por Ruy: O BRASILEIRO TERÁ VERGONHA DE SER <b><u>DESONESTO</u></b>! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-88071995098446335982016-11-29T12:05:00.001-08:002016-11-29T12:05:33.123-08:00O DIREITO DE SER VEM-VERGONHA<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">É SABIDO QUE TODO VELHO CADA DIA
DORME MENOS E COCHILA MAIS e essa é uma das minhas condenações. A vigília
insone sempre proporciona tempo bastante para pensar e recordar muito as coisas
que marcaram nossa vida. As lembranças chegam aos borbotões, boas e ruins, da
saudosa juventude e da curtida maturidade. Algumas vaidades inúteis e poucos
orgulhos merecidos Dissabores e alegrias, derrotas e vitórias satisfatórias,
fatos jocosos e incidentes decepcionantes, mas, no final, o caleidoscópio rola
sem fim!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Atiçadas pelo noticiário logo às
primeiras horas da madrugada na procura das novidades da Internet, para o que,
ligo sôfregamente o computador e começo a peregrinação da caça às informações
trazidas do nosso mundinho atraente e cheio de surpresas. Quase sempre muita
notícia ruim que nos agride pelo inusitado das ocorrências, sobretudo, nos
arredores da política. Quando se pensa que atingimos o fim da picada,
observamos quanto ainda está longe o nosso horizonte final.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A barbaridade dos fatos, o
comportamento despudorado dos homens públicos, a insensatez das decisões
governamentais, a postura indiferente dos parlamentares cujo egoísmo ultrapassa
qualquer limite de bom senso, leva-nos à reflexão de que se imaginam pairar em
outras galáxias, descompromissados com a sorte da Nação e da miséria dos
duzentos milhões de brasileiros, cujo único pecado foi votar neles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Sempre nos espreitam as ocorrências
dos colégios que freqüentei e a sucessão despretensiosa da formação de grandes
companheiros e amigos, bem como das figuras excelentes de grandes mestres que
nos transmitiram lições que permanecem durante toda nossa vida. Observando a
indignidade que caracteriza a grande maioria dos nossos dirigentes, lembrei-me
de uma figura exemplar de Mestre e de uma de suas clássicas reprimendas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Ainda no Diocesano de Garanhuns,
cursando o ginasial, tive, entre outros bons, um professor do porte de Dr.
Antônio Tenório da Fonseca. Por longos anos, não tive notícias dele e de sua
família que lamento muito. Sério,
primoroso em sua didática, respeitável e respeitado, invariável em seu terno e
gravata, paletó de três botões sempre abotoados, exigente e elegante no seu
trato com os alunos. Isso não impedia que alguns alunos, por vezes rebeldes e
indisciplinados merecessem de vez em quando uma austera chamada à ordem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Dirigia-se ao indisciplinado e sem levantar a voz, dizia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">“<b>Meu filho, você está
abusando do direito de ser sem-vergonha</b></span><span class="Ttulo1Char"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Lembrei-me do Prof. Tenório e de como
seria oportuna a sua intervenção nos dias de hoje, quando leio sobre o episódio
acerca do comportamento de um impúdico Ministro Geddel, confessando que usou o
cargo para defender seu interesse pessoal mesmo que se chocando com uma decisão
técnica de um órgão como o IPHAN, e que,
para tanto, enfrentasse um seu colega de Ministério e o ameaçando de
recorrer ao próprio Presidente da República.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Do mesmo modo, um medíocre Ministro
Callero que, ao ser pressionado, comportou-se como menino contrariado, ao invés
de, como Ministro da República fazer valer o parecer técnico do órgão que lhe
era subordinado e que entendia como correto para o interesse público, preferiu
o caminho pusilânime da rendição, deposição das armas e queixas à Polícia
Federal. Só faltou ir à Delegacia mais próxima, consignar um B.O. e depois ir
reclamar ao seu irmão mais velho! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Mais triste ainda um vacilante
Presidente, dizendo em nota oficial que (sic) : ”<b>sugeriu a participação da AGU para solucionar dúvidas entre órgãos da
administração</b>” quando nada disso aconteceu e sim </span><span style="background: white; color: #333333; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">uma decisão do IPHAN nacional, sobreposto hierarquicamente
ao IPHAN baiano, apoiada pelo Ministro da Pasta competente. Se algum conflito
existiu, foi decorrente da interferência INDEVIDA do Sr. Geddel em defesa de
seu interesse pessoal (dono confesso de um apartamento no prédio embargado) e
não tem absolutamente NADA A VER com
o interesse público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Diante do ensinamento que recebi do Prof.
Tenório em minha juventude, a ilação foi inevitável: Tem muita gente em nossa
maltratada Nação que está abusando do DIREITO DE SER SEM-VERGONHA!</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">P.S – Já tinha redigido esse texto,
quando chegou a notícia de que o Geddel (ufa, até que enfim...) entregou o
cargo que ocupava sem qualquer pudor!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-71279481304621017952016-10-27T13:57:00.005-07:002016-10-27T13:57:46.486-07:00NINGUÉM FALA POR GARANHUNS<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: latoregular, serif;">Estava me lembrando daquele texto que escrevi falando no “Complexo
de Bruguelos”, quando ressaltei que em Garanhuns ficamos todo tempo esperando
que a ave-mãe traga comida para colocar diretamente na boca dos filhotes. Não
se faz nada, as lideranças não se movimentam nem protestam contra as injustiças,
e vai-se tocando a vida como se tudo fosse natural ou uma fatalidade histórica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "latoregular","serif";">Recentemente, o Governo Federal anunciou uma programação de
Parcerias para concessão de rodovias e outras obras tidas como fundamentais
para o desenvolvimento do Estado. Falava-se na BR-101, na duplicação da BR-232 de
São Caetano até Arcoverde, nos presídios e – como não é novidade – nada sobre
Garanhuns.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "latoregular","serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "latoregular","serif";">Não se escutou uma só voz de nossas lideranças municipais ou
estaduais sobre a duplicação da BR-423, dos Vereadores, dos Prefeitos, dos
Deputados Estaduais e Federais que receberam expressivas votações aqui na
Região e seriam, logicamente, favorecidos pelos benefícios porventura
alcançados por essa obra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "latoregular","serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "latoregular","serif";">Triste, não? Deplorável
para o Agreste Meridional e notadamente para Garanhuns, a cidade mais
interessada há anos por essa providência tão ansiosamente solicitada. A apatia
é geral não só para reclamar como para elogiar quando é o caso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "latoregular","serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "latoregular","serif";">Para nossa salvação, até que enfim apareceu essa voz e, da mesma
forma, ninguém fala ou reconhece, mas é importante registrar que, pelo menos, o
Governador Paulo Câmara tenta reparar a injustiça conforme noticia da imprensa
nacional dando conta de uma audiência sua em almoço com o Presidente Temer,
ocorrida ontem 26/10:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: #ECF0F3; color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: #ECF0F3; color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif";">“O presidente Temer se colocou à disposição
para aprofundar as questões não apenas de Pernambuco, mas também do Nordeste,
diante da crise econômica, do desemprego e da seca. O presidente, inclusive,
tomou a iniciativa de fazer encaminhamentos junto aos ministros”, disse Paulo
Câmara, em nota. Essa foi a primeira audiência de trabalho entre o governador
de Pernambuco e o atual presidente da República. Na carta, além dos pontos
citados, constam a inclusão do Aeroporto dos Guararapes, da BR-232 e do Arco
Metropolitano no pacote de concessões federais, bem como a retomada das obras
da Ferrovia Transnordestina,</span><span style="background: #ECF0F3; color: #333333; font-family: "latoregular","serif";"> </span><b><i><span style="background: #ECF0F3; color: #333333; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">A ADEQUAÇÃO E DUPLICAÇÃO DA BR-423, NO TRECHO
ENTRE SÃO CAETANO E GARANHUNS</span></i></b><span style="background: #ECF0F3; color: #333333; font-family: "latoregular","serif";">, </span><span style="background: #ECF0F3; color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif";">e a conclusão da Refinaria Abreu e Lima.</span>”<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Iato Regular","serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Iato Regular","serif";">Ainda
bem que apareceu a ave-mãe defendendo os filhotes desprotegidos que os nossos
representantes abandonaram. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Iato Regular","serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Iato Regular","serif";">Obrigado Sr. Governador!<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-17229244530844659832016-09-21T13:00:00.000-07:002016-09-21T13:00:31.614-07:00A TRISTE SORTE DOS FUNDOS DE PENSÃO<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Decididamente, estou perdendo a paciência! A Operação
Greenfield, acionada por uma Vara da Justiça Federal de Brasília no dia 05/09,
promoveu mais de uma centena de buscas e apreensão, prisões preventivas e
provisórias, bloqueio de bilhões de reais em contas bancárias, medidas
provisórias de restrição de condutas, todas elas alcançando os responsáveis por
gestões fraudulentas e/ou temerárias dos quatro maiores FUNDOS DE PENSÃO
brasileiros, a saber: </span><b style="font-size: 12pt;">FUNCEF, PETROS, POSTALIS
e PREVI</b><span style="font-size: 12pt;"> que cobrem e asseguram a previdência dos milhares de servidores das
instituições Caixa Econômica Federal, Petrobrás, Correios e Banco do Brasil,
respectivamente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pelas informações divulgadas, a coisa é muito feia pelo vulto
do assalto praticado, pelos atores envolvidos, por atingir os interesses
patrimoniais de milhares dos servidores dessas instituições e pela ameaça aos
sistemas previdenciários privados desses fundos, na medida em que fere de morte
sua higidez econômica. Nas últimas horas tem sido o tema dominante em toda a
imprensa nacional, assusta os seus milhares de servidores ativos e aposentados
e espanta a opinião pública nacional diante da magnitude do crime organizado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas existe uma situação mais grave ainda: o <b>SILÊNCIO ENSURDECEDOR</b> <b>DAS INSTITUIÇÕES SINDICAIS </b>que
representam as categorias envolvidas, ou sejam: dos economiários, dos
petroleiros, dos postalistas e dos bancários do Banco do Brasil atingidos
diretamente pela reconhecida má gestão dos seus órgãos de previdência privada e
que proporcionam aos seus felizes usuários níveis de remuneração inacessíveis à
grande maioria do povo brasileiro que depende – tão somente - dos minguados benefícios de salário-mínimo do INSS. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como se permitiu chegar a esse ponto? Alguém tem notícia de
uma mínima manifestação, sequer, dos beneficiários desses Fundos? alguém
escutou uma palavra de desagrado dos seus associados? alguém tem informação de
um simples movimento dos sindicatos para auditar os máus procedimentos
praticados? alguém assistiu qualquer movimentação de centrais sindicais para
apurar e meter na cadeia os companheiros
traidores responsáveis pela patranha? alguém leu uma simples declaração/ou
entrevista/ou denúncia de qualquer dirigente sindical, que revele ao menos um
desconforto e desassossego pelo assalto praticado contra aquelas categorias?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao que parece, a capacidade de mobilização sindical
destina-se, apenas, à uma campanha de bordões e palavras de guerra para
garantirem a parcela de poder que ainda lhes resta; de agressões
indiscriminadas contra quem diverge do
seu farsante modelo ideológico e quando cultivam o modelo de intolerância
adotado durante a ditadura militar pelo Comando de Caça aos Comunistas para
destruir seus opositores. Hipocritamente, se horrorizam com Bolsonaro, mas chegaram
a ponto de profanar uma justa homenagem ao Padre Henrique (sequestrado,
torturado e morto pela Ditadura Militar) em plena praça pública do Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estamos assistindo, na verdade, uma estranha conspiração
universal de silêncio criminoso – uma verdadeira omertá - em que, sem qualquer
pejo ou pudor, mobiliza-se para às ruas uma legião de desocupados,
usufrutuários e inocentes úteis, inclusive os que estão sendo espoliados miseravelmente
pelas administrações desses Fundos, para desestabilizar um governo tão legítimo
quanto foi o de Dilma (eleita em conjunto com Temer) sob a alegação e disfarce
de uma insustentável alegação de “golpe parlamentar”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ridículo, se não fora
Maléfico!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-45693855668691501572016-06-27T03:34:00.001-07:002016-06-27T03:34:28.244-07:00CONSELHO AO PREFEITO IZAÍAS<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É triste, muito triste, o
descaminho pelo qual nosso Prefeito e amigo Izaías está enveredando. Por conta
de uma simples observação de Alexandre Marinho, ele sai do sério e, ao invés de
dar as explicações necessárias, apela para ataques pessoais sem o menor
sentido, o que demonstra, certamente, o seu descontrole.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esquece a serenidade que o seu
cargo exige, como supremo mandatário do município, e ainda apresenta uma lista
pífia de realizações de sua administração e como exaltação do seu governo –
muito aquém do vulto e do merecimento de nossa terra. A relação é pobre e não o
engrandece em nada e merece ser analisada. Afirma que, como grandes realizações
do seu mandato:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>REALIZOU</b>:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span><!--[endif]-->ADQUIRIMOS 22 VEÍCULOS<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;"> </span><!--[endif]-->INSTALAMOS
O CESMUC: <b><i>Em troca do Hospital Municipal ! Trocou seis por meia dúzia!</i></b> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i>3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;"> </span></i></b><!--[endif]-->PAGAMENTO
EM DIA DOS SALÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS: <b><i>A mais elementar obrigação de qualquer
administração pública!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->4.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span><!--[endif]-->AQUISIÇÃO DE PATRULHA MECANIZADA<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->5.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;"> </span><!--[endif]-->RESGATE
DA BANDA MANOEL RABELO: <b><i>Está funcionando a centenária Escola de
Música? E que tal retomarmos as “retretas domingueiras no coreto das praças”?</i></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i>6.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;"> </span></i></b><!--[endif]-->CRIAÇÃO
DO FESTIVAL VIVA DOMINGUINHOS: <b><i>Valeu, foi bom, e satisfez seu ego
desmensurado, ao criar um festival de sua exclusiva autoria! <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i>7.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;"> </span></i></b><!--[endif]-->RESGATE
DO CARNAVAL: <b><i>Cabe um comentário: será que esse resgate compensou o cancelamento do
Festival de Jazz, sobretudo ao considerar a tão falada relação de
custo/benefício anunciada pela Secretária Gerlane Melo em nome de um grupo de
secretários ligados ao planejamento. A Prefeitura divulgou uma magnífica
conquista do Jazz de 2015, com expressivo resultado econômico para o município
e uma taxa de ocupação hoteleira de 95%. O amigo e Prefeito Izaias nunca se
pronunciou a respeito e está feito um desafio: DÚVIDO QUE TENHA CORAGEM DE
DIVULGAR O BALANÇO ECONÔMICO E A OCUPAÇÃO HOTELEIRA EM GARANHUNS DURANTE O
PERÍODO DOS QUATRO DIAS DO CARNAVAL DE 2016!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->8.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;"> </span><!--[endif]-->REFORMA
DE VÁRIAS ESCOLAS: <b><i>Não as especifica e não refere-se às duas escolas que foram fechadas e
abandonadas! </i></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>ESTÁ REALIZANDO!:</b>
Haja gerúndio...que, pela forma verbal, não garante prazo algum para a sua
concretização. Todo tempo, será tempo!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span><!--[endif]--><u>MANTENDO</u> O SAMU<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span><!--[endif]--><u>CONSTRUINDO</u> DUAS NOVAS ESCOLAS (Cohab 2 e
Av. Caruarú)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span><!--[endif]--><u>CONSTRUINDO</u> A NOVA CEAGA<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>ANÚNCIO COM INTENÇÃO
DE REALIZAR</b>:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;"> </span><!--[endif]-->CONCLUIR
CINCO CRECHES/ESCOLAS: <b><i>Sabia que o Município de Petrolina tem 22
(vinte e duas) Creches-Escolas implantadas e funcionando?</i></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo3; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span><!--[endif]-->UMA GRANDE ESCOLA NO VALE DO MUNDAÚ: <b>Que Escola, aonde e de que categoria</b>? <b>Grande, em que sentido?</b> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>QUESTÕES DA SAÚDE</b>: <b><i>São muitas suas afirmações quanto à
assistência municipal à saúde básica da população, mas as reclamações também
são muitas. Quanto a UPINHA, já avisou que vai ser concluída pelo Governo
federal, mas não vai colocá-la em funcionamento por falta de recursos.</i></b> <b><i>Basta
uma informação e outro desafio. Nem o amigo e Prefeito Izaías, nem o seu
Secretário Adjunto, Harley Davidson, que afirmou em entrevista, comprovaram ou
exibiram, até hoje, como solicitei através das redes sociais e tenho o direito
de insistir mais uma vez: DUVIDO QUE APRESENTEM PUBLICAMENTE OS REGISTROS
MÉDICOS, POR DOCUMENTO HÁBIL, DO ATENDIMENTO DOS DECLARADOS 4.000 (QUATRO MIL)
PACIENTES), <u>COMO MÉDIA DIÁRIA NOS 38 POSTOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO</u>. Para
não dar muito trabalho, bastam os registros dos cinco primeiros meses de 2016,
uma vez que seriam, no mínimo, cerca de 400.000
(quatrocentos mil) registros de atendimentos a 400.000 pessoas, correspondentes
a três vezes a população do Município!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>PROMESSA CONDICIONAL</b>:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l2 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i>1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;"> </span></i></b><!--[endif]-->CONTRATAR
TRÊS ATRAÇÕES PARA O FESTIVAL DE INVERNO: <b><i>Possibilidade de contratar três novos
artistas, mas adianta logo que continua “aguardando a posição do Ministério
Público quanto à denúncia irresponsável dos Vereadores da Oposição”, ou seja,
continua fazendo jogo de cena enquanto insiste em coagir o Ministério Público
e, de forma grosseira, responsabilizar a Oposição.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como se vê, é muito pouco para um
mandato praticamente no fim, sobretudo diante do Programa de Governo que
anunciou e comprometeu-se de público na campanha eleitoral, com o objetivo de
conquistar a eleição.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ousaria, ainda, dar-lhe um
conselho: Eu lhe conheço desde rapazinho iniciando sua vida profissional dura e
muito difícil, lhe estimo e essa
arrogância não condiz com a sua formação. Abandone essa postura imperial e empafiosa.
Humildade e temperança nunca fizeram mal a ninguém e são virtudes a serem
cultivados por qualquer cidadão, quanto mais pelo legítimo mandatário da Cidade
das Flores. Questões pessoais não têm qualquer importância, são grãos de areia
diante das Sete Colinas! Vamos todos dar as mãos, gregos e troianos, esquecer
as picuinhas e unir esforços pela grandeza de Garanhuns que merece muito mais
do que tem recebido até hoje dos seus governantes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Do amigo Ivan<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-62836177428885768482016-06-25T03:13:00.000-07:002016-06-25T03:13:37.555-07:00AINDA A FALSA BATALHA DO FESTIVAL DE INVERNO<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A verdade tarda mas chega e, por
vezes, de forma inapelável. Uma simples e importante participação de cidadãos
garanhuenses – realmente preocupados e dispostos a formarem uma corrente do bem
VISANDO A GRANDEZA DE NOSSA TERRA, foi suficiente para restabelecer a real
situação que cercava a organização do nosso 26º Festival de Inverno.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Evidenciado que nenhum
representante do Governo do Estado falara em reduzir a importância do festival,
foi realçada a disposição de lideranças empresariais de apoiar e, com
determinação, contribuir para unir-se ao Poder Público, no sentido de garantir
a qualidade de um evento que está consagrado há um quarto de século como um dos
grandes eventos turísticos de toda a América Latina. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não é novidade, para quem quer
que seja, as dificuldades financeiras que todos os governos – do Federal aos
Municipais – atravessam atualmente. Todos devem ter lido que nove Estados da
Federação estão com pagamento de pessoal atrasado, sendo que alguns deles
sequer pagaram o 13º salário de 2015! Pernambuco, de forma previdente, é um dos
poucos que mantém o seu equilíbrio financeiro. De forma inteligente, as
dificuldades foram contornadas garantindo a qualidade do nosso Festival do
Inverno e, além disso, com grande melhoria em certos setores. Vale a pena
aguardar a programação... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deve ser realçada a
multiplicidade cultural, verdadeira condicionante da diferenciação com os demais
festivais que proliferam por aí, em tristes e pálidas imitações. A cidade não
para... O nosso é inigualável, com sua efervescência cultural, com suas
oficinas de artes, as manifestações populares espontâneas... vinte e quatro
horas por dia durante dez dias ininterruptos...Não é apenas a figuração de
cachês altos com artistas midiáticos que nem sempre correspondem à verdadeira
paixão do povo e com um efeito colateral terrível representado pela eterna
desconfiança sobre a autenticidade dos valores pagos... São nossos reisados,
pastoris, bumba-meu-boi, cocos de roda com o povo dançando logo de manhã na
avenida principal da cidade... São os contadores de história empolgando as
crianças atentas, o acesso fácil à leitura, os lançamentos literários, os
debates inteligentes... São a riqueza da beleza da obra dos nossos artesãos...
São a oportunidade do surgimento constante de novos valores artísticos de todas
as diversidades...São a variedade musical apresentada, desde a música erudita, MPB,
gospel e o forró! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Festival de Inverno de
Garanhuns, bem como todos os outros festivais de nossa terra, não têm dono, não
têm carimbo, nem patente ou escritura de propriedade. É do seu povo, meu caro
amigo e Prefeito Izaías e, ainda bem, você entendeu a tempo. Viu como foi fácil...
Ao invés de ficar numa atitude recalcitrante de coação ao Ministério Público e
querer responsabilizar a bancada de oposição por querer cumprir o seu dever –
MARAVILHA Izaías! – entendeu-se com a Secretaria de Cultura e a Fundarpe e
acertaram os ponteiros do Estado e do Município.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como disse nosso companheiro
Alexandre Marinho, em recente postagem, estamos em tempo de vacas magras e o
mais importante são as prioridades no serviço público e os objetivos eleitorais
são dispensáveis. A Nação vive momentos difíceis e, como dizia D. Helder: “<b>O POVO SABE E ENTENDE</b>”. Mais importante
que um show de “Safadão”, a preços estratosféricos, é a merenda nas escolas, o
remedinho nos postos de saúde, o emprego que está faltando à juventude e que só
se obtém com desenvolvimento e desenvolvimento só se obtém com o estímulo à
atividade econômica. O Povo quer também o lazer e a diversão, sabe a sua medida
e o seu julgamento é importante, pois conhece como ninguém as suas próprias necessidades.
Ninguém ilude o povo, todo tempo e em qualquer circunstância. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Essa ladainha que cercou de forma
lamentável a organização do Festival de Inverno, que é um tremendo investimento
na medida, em que proporciona geração de emprego e renda, circulação econômica
desde aos hoteleiros (ah! meus queridos e omissos amigos hoteleiros – maiores
beneficiários dessa circulação – que parecem viver no mundo da lua!) ao
vendedor de pipoca, nos arrasta à uma inevitável constatação e obriga-nos a
reabrir a questão do ridículo cancelamento do Garanhuns Jazz Festival. O Poder
Público Municipal ainda nos deve uma explicação convincente. Se era rentábil
sob o ponto de econômico e cultural, e a cidade de Gravatá o acolheu sem
dispender um centavo e apenas com o apoio da estrutura existente, por qual
razão Garanhuns resolveu dispensá-lo? Qual foi o esquisito interesse
contrariado? Como justificar o deserto em que se transformou Garanhuns durante
os dias de Carnaval, com restaurantes fechados conforme fotos divulgadas nas
redes sociais? E os Hotéis com índices ridículos de ocupação? Todos ganhariam ou
não com a realização do Festival de Jazz, inclusive a Prefeitura e o povo de
Garanhuns independente de suas preferências musicais?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há anos que advirto que ao invés
de querelas secundárias e pobres de conteúdo, não buscamos uma conjugação de
esforços, a partir da convocação de todas lideranças para o aprimoramento dos
nossos eventos culturais, inclusive sobre o grandioso Festival de Inverno que
precisa de reformulação, novas ideias e formatação. Porque não se pensa de
forma séria e consistente na formulação de novos e enriquecedores eventos para
nossa cidade e nossa região? Ou, ao contrário, vamos continuar cancelando
alguns eventos já consolidados que causaram prejuízos irreparáveis? Não se
responsabiliza ninguém? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porque não se pensa á mais tempo
da necessidade de uma praça de eventos permanente e com estrutura definitiva
que comporte o fluxo de público sempre crescente? De uma nova distribuição das
atrações e criação de novos empreendimentos? Porque não colocamos nossa
imaginação criadora na busca de novas atividades e enriquecimento deste
magnífico festival? Porque não convocamos todas as forças vivas do Município
para reformular e construir um planejamento através da atualização do nosso
Plano Diretor - obsoleto e incompatível com o desenvolvimento desejado? O que
nos obriga a tolerar a monotonia de sempre o mesmo, sem inovar, sem estimular
ideias e sem desenvolver vocações? Vamos continuar conduzindo nossa terra perdendo
posição e assistir outras cidades ultrapassando a nossa passividade, como na
comparação que escrevi sobre o Complexo de Bruguelos, à eterna e cansativa espera
da ave-mãe que venha nos alimentar? E até quando ficaremos nessa pasmaceira
infinita? Aguardando migalhas e sobras de banquetes, sem assegurarmos aos
nossos descendentes o lugar que merecemos? <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O povo e, sobretudo, os
comunicadores com a palavra!<o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-15319165102969728682016-06-10T06:16:00.000-07:002016-06-10T06:16:15.290-07:00A FALSA BATALHA PELO FESTIVAL DE INVERNO<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não pretendia mais voltar a
questionar meu amigo Isaías, uma vez que nunca leva em consideração qualquer
aconselhamento para moderar sua ânsia por uma manchete e de posar de magnífico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas a tempestade que ele montou
em torno de uma pretensa participação da Prefeitura no próximo Festival de
Inverno obriga-me a, mais uma vez, chamá-lo à uma reflexão, pois a sua
intervenção no episódio foi, no mínimo,
leviano diante das afirmações que fez e pela verdadeira Batalha de Itararé </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
que
tentou montar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vamos por partes:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1º - Nunca houve qualquer
pronunciamento do Governo do Estado sobre uma redução de dois dias do Festival.
Simplesmente após a participação da Prefeitura no festival de 2015, em que “bancou”
duas grandes atrações para dois dias de apresentação, qual sejam Ana Carolina e
Capital Inicial (parabéns pela feliz escolha), a Secretaria de Cultura do
Estado, de forma elegante e decente,
aguardou manifestação da Prefeitura de Garanhuns esperando que
fosse adotada idêntica posição no Festival deste ano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2º - Em nenhum momento, aconteceu
qualquer pronunciamento do Governo do Estado anunciando redução de dois dias na
programação do próximo Festival. Tudo invencionice de quem falou nisso e, por sua
falsidade, deve explicações ao nosso povo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3º - O Prefeito Isaías, talvez por dificuldades
financeiras que poderia ser uma justa razão como erradamente usou para
desculpar-se da extinção do Festival de Jazz, começou a inventar uma desculpa
esfarrapada de aguardar a conclusão de um procedimento investigatório
instaurado pelo Ministério Público sobre eventuais irregularidades, denunciadas
pelos Vereadores de Oposição, e pretendendo com isso impor regras às
autoridades sindicantes sob pena de não mais contribuir para maior grandeza do
Festival.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
4º - Cabe aqui um parêntese para
analisar esse pretexto deselegante ensaiado pelo Prefeito através de todos os
meios de comunicação, acusando os Vereadores e assediando o Ministério Público
para forçá-lo a promover suas conveniências políticas: a) os Vereadores estão
cumprindo o seu dever institucional de fiscalizar o Executivo e seriam relapsos
se não o fizessem; b) se isso incomoda o Prefeito, só lhe cabe uma alternativa
que é mudar as leis da República e, lógico, a própria Constituição Brasileira;
c) existem normas que regulam os procedimentos penais e administrativos do
Ministério Público, bem como de todos os operadores do Direito e não dependem
da voluntariedade de quem quer que seja; d) sem determinação legal, meu caro
Isaías, nem o Presidente da República pode determinar prazos às autoridades
judiciárias, quanto mais um modesto (deveria ser!) Prefeito de Garanhuns.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
5º - E agora, como fica, meu caro
amigo e Prefeito Isaías, se a razão não é dificuldade financeira ainda é tempo de – em gesto de grandeza –
contratar duas belas atrações, agradecer ao Governo do Estado, unir todos os
esforços para maior brilho do Festival ou, caso contrário, assuma de público
perante a população que errou no episódio e garanto-lhe que o povo entenderá. O
que o povo não gosta é de mistificação!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
6º - Por oportuno, sobre a
ausência do verdadeiro foco da questão, lembro um texto que escrevi e divulguei
sobre “O Complexo de Bruguelos” e está à disposição de quem quiser, que termina
assim:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #D9EAD3; line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #D9EAD3; line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Essa ideia entrou em minhas reflexões, comparando-a com a passividade
de Garanhuns diante dos malefícios que se cometem, constantemente, para seu
prejuízo, sem que se levante uma reação da sociedade organizada
(desorganizada?) da nossa terra. Nem quando arrostam prejuízos irreparáveis em
suas próprias atividades, tomam qualquer iniciativa para reverter os
procedimentos daninhos. Os exemplos são costumeiros, aberrantes, em sucessão
enfadonha, sem que se levante uma voz ou mobilização, sequer, de reação, protesto
ou revolta. Manifesta-se somente num enfadonho “piado de bruguelos famintos”,
lamuriento e sem fim do QUE JÁ ERA e do QUE ACABOU...e o lamento pela ausência
da ave-mãe que nunca chega com a comida!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #D9EAD3; line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ainda um último reparo: Da mesma
forma como se comportaram com o cancelamento do Festival de Jazz, durante esses
dias da falsa notícia do pretenso encurtamento do Festival de Inverno, NINGUÉM
ASSISTIU QUALQUER MANIFESTAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS DO SETOR DE SERVIÇOS LIGADOS AO
TURISMO – nem contra nem a favor! Como se nada estivesse acontecendo e que tudo
estaria no melhor dos mundos! Que me desculpem o desabafo, mas parece que vivem
noutra galáxia ou então: estão ricos demais!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vamos acabar com essas disputas
mesquinhas, malucas, megalomaníacas. Vamos dar às mãos numa briga sadia de
união de esforços para o desenvolvimento de nossa terra. Vamos debater e
discutir nossas grandes necessidades, de forma civilizada e franca. Os tempos
mudam e não precisamos de espelhos retrovisores. Busquemos posturas de estadistas
e não de “velhos coronéis” para que prevaleça, SEMPRE, o interesse público e
não pessoais. Um dia, Garanhuns e nossos descendentes nos agradecerão!<o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-2309918618286269272016-05-08T15:37:00.001-07:002016-05-08T15:37:26.740-07:00BENS PÚBLICOS DE USO COMUM DO POVO<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%;">Costumo dizer que não sou dono da verdade, mas nesse
caso de doação de área relativa a bem público de uso comum, que levantou tanta
celeuma ao constar de mensagem do Poder Executivo, sinto-me na obrigação de “meter
o meu bedelho” na questão. Principalmente, nos tempos de hoje, em que se
confundem tanto os interesses privados com os interesses públicos. De repente,
os ânimos se exacerbam, estabelecem-se confrontos desnecessários, vereadores se
agridem quando o interesse comum deve ser o da população e, decididamente, esse
não é o Garanhuns que sonhamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%;">Antes de entrar no tema principal, gostaria de fazer
uma referência e um apelo especial ao Vereador Gil PM: Você sabe que tenho uma especial
afeição ao seu pai, velho amigo Ivanildo, que sempre compartilhou conosco da
campanhas difíceis do tempo de ditadura e, se não sabia, fique sabendo que sou
neto com muito orgulho de soldado de polícia – o lendário Capitão Pedro Rodrigues
– e por isso mesmo tenho um profundo respeito à essa Instituição. Se não sabia,
fique sabendo também que fui Vereador – com muita honra – por duas legislaturas
e nunca precisei descambar para o terreno pessoal com qualquer colega de
Câmara. Sustente suas posições políticas, defenda o que lhe parece certo, mas
não misture questões pessoais com questões políticas. Isso é ruim pra todo
mundo e desacredita qualquer casa parlamentar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%;">Mas, vamos ao principal: O Presidente da Câmara
Municipal de Garanhuns, nosso amigo Gersinho Filho, bem como outros
companheiros, é advogado e como tal conhecem o Código Civil Brasileiro, e não
pode desconhecer, portanto, as disposições no Direito Positivo sobre as definições,
regras de utilização e disposição, condições de uso, e instrumentos legais de
proteção dos BENS PÚBLICOS, inseridos nos Capítulo III, artigos 98 e seguintes do
Código Civil transcritos abaixo:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="benspublicos"></a><b><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">CAPÍTULO III<br />
Dos Bens Públicos<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div style="background: white; text-indent: 1.0cm;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art98"></a><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">Art. 98. São
públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de
direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a
pessoa a que pertencerem.<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; text-indent: 1.0cm;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art99"></a><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">Art. 99. São
bens públicos:<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; text-indent: 1.0cm;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art99i"></a><b><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares,
estradas, ruas e praças;<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div style="background: white; text-indent: 1.0cm;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art99ii"></a><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">II - os de uso
especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal,
inclusive os de suas autarquias;<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; text-indent: 1.0cm;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art99iii"></a><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">III - os
dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito
público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; text-indent: 1.0cm;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art99p"></a><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">Parágrafo único.
Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes
às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de
direito privado.<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; text-indent: 1.0cm;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art100"></a><b><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">ART. 100. OS BENS PÚBLICOS DE USO COMUM DO POVO E OS DE USO
ESPECIAL SÃO INALIENÁVEIS, ENQUANTO CONSERVAREM A SUA QUALIFICAÇÃO, NA FORMA
QUE A LEI DETERMINAR.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art101"></a><a href="https://www.blogger.com/null" name="art102"></a><a href="https://www.blogger.com/null" name="art103"></a><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como
se verifica, os bens de uso comum do povo (rios, mares, estradas, ruas e praças)
são inalienáveis, enquanto mantiverem sua destinação original. Ou seja, qualquer
área que, em sua destinação original, seja destinada ao uso e fruição comum da
população, é absolutamente impassível de ser alienada, seja qual for a
presumível utilidade de sua discutível destinação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De forma bem didática: áreas previstas em
planejamento administrativo do Poder Público, em leis do uso de solo municipal,
em loteamentos aprovados pelos órgãos competentes e que, por consequência, se
transformam em “<b><i>bens públicos de uso comum do povo</i></b>” são inalienáveis por força
do Código Civil vigente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por questão de honestidade, ressalte-se que a regra
de inalienabilidade só pode ser afastada mediante lei especial e específica de
DESAFETAÇÃO da área, em que fique bem explicitada e fundamentada a alteração da
sua destinação, mediante a retirada do seu desfrute pela população e atribuída a
benesse do seu uso por particulares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Evidente que para isso, mesmo que não seja prevista
em Plano Diretor ou Lei de Organização Municipal é imperiosa a exigência de
ouvir-se a população sobre a mudança de destinação, uma vez que é ela a
VERDADEIRA E LEGÍTIMA USUFRUTUÁRIA DO BEM COMUM, e não pode ser usurpada em seu
direito assegurado por lei. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ao final, ainda me atreveria a dar um conselho aos
nossos vereadores, principalmente os da bancada do governo. Digam ao nosso
amigo Isaías que a soberania ainda permanece com o povo e que o governante não
pode tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 3.75pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-55746666604828428792016-04-16T11:00:00.000-07:002016-04-16T11:00:05.888-07:00REFORMA POLÍTICA<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A presente crise nacional, mesmo com o pandemônio criado pela
vulgaridade dos debates e pela ausência de vozes com credibilidade perante a
população, está nos deixando algumas lições significativas, a exigir
providências e medidas correcionais para a salvaguarda da cidadania tão
desrespeitada. Entendo que as manifestações públicas estão recomendando que a
insatisfação é exemplarmente dirigida contra a classe política em geral, por não
estar cumprindo suas responsabilidades.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Independente da discussão acadêmica surgida nas redes sociais,
nunca havia assistido em minha longa vida tamanha proliferação de mestres,
doutores, jurisconsultos, juristas, professores eméritos, tratadistas em que se
discute a “legalidade” dos atos políticos e das ladroagens, e o seu volume é
tão exorbitante que me fez lembrar Umberto Eco – recém falecido – quando disse
que a “<b><i>Internet está nivelando os imbecis aos detentores do Nobel</i></b>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fica comprovado que a grande questão que permeia essa crise é
a ausência de critérios moderadores que detenham a sanha do vezo
patrimonialista dos nossos mandatários do voto popular e dos altos escalões da
República; do baixo nível – sempre crescente – da representação eleitoral (lembram
Ulisses que afirmou para quem reclamava desse nível que “<b><i>esperassem o próximo Parlamento.</i></b>.”);
ausência de regras mais severas contra a corrupção e melhoria da transparência
da informação no serviço público. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ou seja, no momento atual o mais importante é uma reforma
política que institucionalize esses freios moderadores, que poderia ter sido
alcançada, pelo menos em grande parte, por um governo que chegou a ter 80% da
aprovação nacional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quero me ater aos atos que, mesmos legais, são profundamente imorais
e aéticos, mas decorrentes de uma legislação permissiva que enseja:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">I - a glória dos afortunados em detrimento da imensa maioria
da população brasileira que permanece em estado de carência de um pão para matar
a fome, cristalizada pela imensa desigualdade econômica que ninguém ousa tocar.
Tem gente no serviço público, ganhando por mês, salários que um trabalhador de
salário mínimo levaria de 6 a 8 anos para ganhar; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">II - no analfabetismo – sem falar nos funcionais - total de
20 milhões de brasileiros diante de milhares de bolsas no estrangeiro (que são
importantíssimas), sabido que a alfabetização universal é o primeiro e
elementar passo para qualquer projeto educacional, em qualquer país do mundo e
de qualquer etnia; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">III - das normas vigentes que exigem a condenação de dois humildes
que roubaram uma melancia e permitem a procrastinação da prisão de um ex-senador
condenado a 31 anos de prisão, ladrão de milhões de reais, através da
impetração de 34 recursos protelatórios, em nome de um farisaico (mas <b><i>in
casu</i></b> é legal!) princípio processual do aguardo da coisa julgada; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">IV - da revolta de eminentes cultores do Direito por qualquer
ofensa aos artifícios que intentam em defesa dos seus abençoados clientes e
lhes garante grande receita, mas poucos estão se lixando para 20% da
superlotada população carcerária brasileira que continua presa, sem julgamento,
porque não têm dinheiro para os nobres defensores, nem a máquina pública lhes
assegura esse direito elementar; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">V - da farra do reajuste (sem limites e com critérios
viciados) dos vencimentos dos membros do Legislativo, do Judiciário e do
Executivo, sem falar nos benefícios indiretos que são imorais, enquanto o pobre
(quando tem carteira assinada) se vira para sobreviver com míseros R$880,00. Procurem
saber quantos aposentados do INSS ganham pensão acima de $4.320,00, modesta (!)
verba de auxílio-moradia para cada magistrado e parlamentar, isentas de imposto
de renda por ser consideradas verbas indenizatórias; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">VI - da infamante discriminação de um odiento foro
privilegiado que busca proteger milhares de afortunados, ao inteiro arrepio do
princípio constitucional da isonomia e do verdadeiro jogo artificioso que
praticam para escapar do julgamento nos tribunais superiores, notoriamente
lentos por conta, sobretudo, da sobrecarga dos artifícios protelatórios; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">VII - de um sistema previdenciário capenga que o Poder
Público não tem coragem de enfrentar, uma vez que exige contrariedade aos
privilegiados do serviço público e prefere-se fazer um falso debate com os
beneficiários de INSS, em que se monta um discurso para fora (Orgãos Sindicais)
e outro para dentro (Marajás do Serviço Público), sabido que essa última categoria
representa a minoria de beneficiários e a maior responsável pelo déficit da
previdência;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">VIII – a proliferação de chamados Partidos Nanicos que
ensejam a mais desabrida negociata nas composições partidárias e viraram, em
sua grande maioria, num voraz balcão de negócios. Aconteceu até um hilariante
episódio em que, no recém criado Partido da Mulher Brasileira (PMB) a que se
filiara de início cerca de vinte deputados, ficou reduzido a apenas 2 (dois),
numa migração tão rápida que causou inveja à
Fórmula 1;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">XIX – O terrível instituto da reelegibilidade, criado ao
sabor das conveniências do momento político, sem a menor cautela da exigência
do afastamento do cargo e sem revisão da Lei de Inelegibilidades, que levou à
excrescência de permitir ao titular do cargo disputar a reeleição e impedir um
seu parente de disputar por ser seu parente . E o que é mais grave – tornou-se
regra – a qualquer ocupante de cargo: a partir do primeiro dia do primeiro
mandato já começa a campanha da reeleição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dentro desse contexto, sugiro que iniciemos um debate sereno
e civilizado, convocando as cabeças pensantes deste País para a formulação de
algumas propostas que viabilizem o expurgo de certas situações incompatíveis
com uma democracia saudável e detenham a sofreguidão sem limites da classe
dominante em busca da hegemonia do poder, condicionando certos aspectos mais
deploráveis e desavergonhados de nossa legislação permissiva. Como sugestão,
dou abaixo alguns exemplos de temas que deveriam ser discutidos, entre muitos mais
a incluir: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">FORO
PRIVILEGIADO<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">REELEGIBILIDADE<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">PROLIFERAÇÃO
DE PARTIDOS POLÍTICOS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 4.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">REFORMULAÇÃO
DOS CÓDIGOS PROCESSUAIS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 5.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">REFORMA
DA PREVIDÊNCIA GERAL <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 6.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">REGRAS
E LIMITES DE REMUNERAÇÃO DOS CARGOS ELETIVOS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 7.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">REDUÇÃO
DE CARGOS COMISSIONADOS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 8.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">ELIMINAÇÃO
DE TERCEIRIZADOS EM CARGOS DE ESTADO<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 9.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">PROFISSIONALIZAÇÃO
DE CARGOS PÚBLICOS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> 10.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E vai por aí afora......................................<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas fiquem certos de uma coisa: Com o Poder Dominante atual
nas três esferas, não vamos conseguir nada sem uma grande luta em todos os
foros possíveis e imagináveis, inclusive nas ruas e sem um aperfeiçoamento da
própria sociedade!<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-28596688216022123842016-03-24T14:16:00.002-07:002016-03-24T14:16:31.819-07:00A DEMÊNCIA TOMOU CONTA<br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As coisas mais extravagantes
estão acontecendo neste País, a ponto de indicarem a ocorrência de uma demência
coletiva em todos os setores da atividade humana, exacerbando-se na área
político-administrativa de forma assustadora.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="frase"><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="frase"><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Assusta-me
que em pleno século XXI, ainda se enalteçam tanto as regras napoleônicas de
divinização da forma em detrimento ao conteúdo, apregoada por eminentes Mestres
e respeitáveis amigos meus, contra recente interpretação do Supremo Tribunal ao
adotar a prisão de condenados por tribunais em segunda instância. Muito
preocupados, e até entendo, com o trânsito de coisa julgada, o respeito ao
contraditório e a presunção da inocência. De bate pronto, um juiz – em caso
exemplar – louvado na recente interpretação, mandou para a cadeia e reparou a
barbaridade que vinha se cometendo no processo que, em 2006, condenou o
Ex-Senador Luiz Estevão a 31 anos de prisão, procrastinada por 34 (trinta e
quatro) - eu disse 34 - recursos contra o cumprimento imediato da
sentença. </span></span><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ah!, mas todos os 34 recursos
estavam rigorosamente amparados pelas normas processuais penais vigentes e pela
jurisprudência até então dominante pelo Supremo! Atualmente fala-se muito de
uma fluida seletividade no vazamento, na investigação da PF, na postura dos
Procuradores e na posição dos Juízes. Tem quem defenda com a simplória desculpa
que melhor soltar um criminoso do que prender um inocente, mas ninguém fala na
maldita e infamante seletividade de cerca de 20% dos presos sem condenação (de
um total de 600.000) no medieval sistema penitenciário brasileiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguém, em sã consciência,
chamaria isso de justiça? Não seria uma acomodação processual para favorecer,
como sempre, os poderosos criminosos ricos, capazes de dispender polpudos
honorários com as mais afortunadas bancas de advogados? Por que a OAB e a Magistratura
nunca promoveram uma campanha propositiva para uma reforma processual séria com
o sentido de escoimar os dispositivos nitidamente procrastinatórios? Será que a
persecução da JUSTIÇA, supremo apanágio do Direito, é menos importante do que
garantir a nossa renda na advocacia? Porque não se cria, a exemplo da mora no
Direito Civil, uma norma que estabeleça um gravame da pena pelo uso reconhecidamente
doloso dos recursos protelatórios?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pelo contrário, no caso de Luiz
Estevão os longos anos de criminosa procrastinação <a href="https://www.blogger.com/null" name="art36"></a>já ensejaram
um “<b><i>lucro
irreversível</i></b>” da prescrição de algumas de sua condenações que já
reduziram sua pena em 5 (cinco) anos e o objetivo era a prescrição total!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um juiz de primeira instância e
sua equipe, que vem conduzindo com competência uma ação justiceira que até
agora tem sido respeitada e mantida por todos os tribunais superiores da Nação,
quebrou o velho paradigma dominante de que cadeia no Brasil só servia para os
três “Ps”, mantém na prisão alguns dos maiores empresários nacionais (ou sejam,
os corruptores que nunca tinham sido alcançados pela Justiça), alguns políticos
notáveis e já existem até a figura dos “bi-presos” que indica a sua contumácia
no crime que praticavam.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Bastou uma discutível determinação
sua de condução coercitiva de Lula para a prestação de depoimento, justificada
por ele como uma necessidade de evitar tumultos e conflitos (restou provado que
estava certo, pois mesmo com a pretendida discrição ocorreram conflitos na
entrada do Aeroporto) para surgirem os indignados e pressurosos “Mestre Cultores
do Direito”, para criticar o comando processual do Juiz Moro. Aí exacerbam-se
os rigores napoleônicos priorizando a forma em detrimento da substância dos
atos jurídicos, e aí cabem tudo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Assisti, como sempre acontece no
magistério quase pomposo do Ministro Marco Aurélio, com a voz empostada e
professoral que notabiliza a sua contumácia de votar isolado para aparecer, uma
crítica ao Juiz Moro que, segundo ele, teria infringido regra processual
elementar. Mais ou menos, como no dito popular, o sujo falando do mal lavado!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É SURREALISMO puro essa crítica,
uma vez que se houve erro do Juiz condutor do processo, o caminho correto,
democrático e adequado seria o apelo à via superior para reparo ou reprimenda
da infringência da norma. E mais, nessa crítica ao ato do Juiz Moro, o Eminentíssimo Ministro infringe norma
disciplinar contida na Lei Orgânica da Magistratura, em seu artigo 36, III, que
preceitua de forma peremptória que é VEDADO AOS MAGISTRADOS:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“<b><i>III - manifestar, por qualquer meio de comunicação, <u>opinião
sobre processo pendente de julgamento</u>, seu ou de outrem, ou <u>juízo
depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais</u>,
ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do
magistério.”</i></b> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Simultaneamente o seu colega de Tribunal, Ministro Gilmar
Mendes, também contumaz em suas críticas de ofício e fora dos autos, reverbera decisão
de outros tribunais chegando ao cúmulo de comprometer por parcialidade qualquer
processo que lhe chegue às mãos envolvendo os atores envolvidos. Como costumo
dizer, é muita coisa sem juízo. Os Meritíssimos, no seu afã de aparecerem no
noticiário, de ofício criticam pretensas infrações do Juízo do 1º Grau, cometendo mais que uma infração processual,
atentaram contra uma norma disciplinar imposta à Magistratura. A Lei é igual
para todos, ou continua mais igual para uns? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Recentemente, um incidente
processual penal que, em outras circunstâncias e protagonistas, seria uma coisa
corriqueira, toma a dimensão do anúncio de um novo apocalipse. Três promotores
de justiça em peça de denúncia (com uma ridícula confusão entre os filósofos
Hegel e Engels) requerem pronúncia e prisão de alguns dos denunciados que seria
apreciada pelo Juiz condutor do processo, que detém a faculdade de recusar até
a denúncia (como aconteceu, aliás) quanto mais o pedido de prisão. Isso ocorre milhares de vezes, diariamente em
todos os foros de justiça do Brasil, sem estardalhaço nem toques de trombeta,
como em qualquer regime minimamente subordinado a regras dos juízos democráticos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O mais elementar caminho para a
prática da democracia é o respeito à Lei e as questões jurídicas – como diria o
Conselheiro Acácio – devem ser discutidas e resolvidas no Judiciário na busca
da Justiça. Mas está-se procurando o caminho da agressão, do engodo, das
interpretações falaciosas e das invencionices. Cria-se um clima de guerra nas
ruas como se as inquietações nacionais fossem ser decididas no grito e por
milícias na rua. Chegamos ao ponto da intolerância de não se admitir a cor
vermelha em bandeiras e vestes pessoais e a transformação da disputa política
em duelo pobre e mesquinho de coxinha versus mortadela... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O fato do dia passou a ser uma
relação de beneficiários das doações da Odebrecht que, em condições normais,
não teria, como não tem, a menor importância factual e legal. Explico: A
relação divulgada de todas as doações, de todas as empresas, para todos os
Partidos e para todos os favorecidos, estão disponíveis na Internet para todo e
qualquer interessado no site da Justiça Eleitoral de todo o Brasil. A única
novidade foram os apelidos dados a alguns beneficiários, em boa mostra de bom
humor e eu próprio me diverti com alguns deles. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vejam porque insisto em dizer que
estão desprezando o essencial em favor do acessório. A lista só terá qualquer valia, após uma
auditoria comparativa com os dados declarados na justiça eleitoral com a
finalidade de constatar a existência de qualquer omissão nas prestações de
contas dos candidatos. O raciocínio é lógico e elementar: a doação que não
aparecer na prestação de contas será intrinsecamente FRAUDULENTA. Fácil, não?
Evidente que o Carnaval montado em torno dessa lista é de caráter inócuo e
desviador do verdadeiro foco da questão. Não se perde por esperar! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É tão gritante o desamor pelas
instituições democráticas que, mesmo usando beletristas de última hora, por
todos os lados, para deitar cátedra falando em “<b><i>presunção de inocência</i></b>”, “<b><i>exercício
do contraditório</i></b>” e “<b><i>ampla defesa</i></b>”; ao invés de contraditar
nas vias judiciárias, fala-se em ir às ruas e convocar os seus exércitos.
Preferem desqualificar os acusadores e os julgadores, falando hipocritamente em
luta ideológica quando adotam uma prática tipicamente fascista de desmoralização
dos seus oponentes. <o:p></o:p></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Não dá para conciliar tanto
disparate e tanto farisaísmo e prefiro concordar com meu filho Pedro Leonardo,
quando afirma que “<b><i>uma demência ética e moral tomou conta da Nação, em todos os setores de
atividade</i></b>”. Sem lideranças e sem voz que represente o povo brasileiro
está ficando difícil de encontrar a saída, pois ao invés de buscarmos uma
concertação nacional, estimula-se o embate nas ruas como se fossemos uma cubata
sem instituições democráticas, estimula-se a divisão nacional e o acirramento
das disputas mesquinhas do Poder pelo Poder, ao inteiro alvedrio dos interesses
nacionais e do povo brasileiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E a coerência indispensável à
segurança jurídica e à convivência entre as gentes, que faremos dela?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-62037702763198304042016-02-21T12:55:00.002-08:002016-02-26T12:47:15.191-08:00COMPLEXO DE BRUGUELOS<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todos sabem e, às vezes por
experiência própria, conhecem bem a vida dos filhotes de passarinho. Enquanto não alçam voo próprio, permanecem
amontoados no ninho à espera da ave-mãe para se alimentarem e, por consequência,
sobreviverem. A rotina é exasperante com os bruguelos ansiosos, bicos abertos
voltados para o céu, à espera da provedora que lhes trará o alimento salvador
que ela, previdente, trará em suas próprias entranhas e o regurgitará
diretamente no bico do filhote faminto. Impassíveis, nada fazem a não ser o
piado insistente e lamurioso. E triste é a fatalidade que muitas vezes acontece
pela morte, acidente ou prisão da ave-mãe que, dessa forma, fica impedida de
socorrer os filhotes carentes, e disso resultando a morte inevitável dos
desvalidos dependentes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando reflito sobre a desdita
dos filhotes que sucumbem por uma espera frustrada da ave-mãe, é inevitável
estabelecer-se um paralelo com a nossa querida Garanhuns, sempre à eterna e passiva espera dos benefícios carreados
pelos incertos benfeitores, sem que suas próprias lideranças promovam e criem
iniciativas imprescindíveis para a alavancagem do seu desenvolvimento. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não assumimos ações propositivas;
não planejamos; não concebemos projetos; não discutimos ações; não debatemos
alternativas; não buscamos novas formas de produção; não garimpamos parcerias;
não fomos capazes, sequer, de provocar um investimento do Governo Federal no
comando de um conterrâneo durante oito anos; e quando o Município perde
posição, ficamos reclamando dos outros por não terem cumprido um papel que era
de nossa responsabilidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Até hoje não conseguimos, sequer,
identificar a vocação de desenvolvimento para nossa terra, limitando-nos a uma
crítica não fundamentada sobre a ausência de indústrias, esquecendo as mal
sucedidas experiências anteriores. Será que nossas lideranças ainda acreditam
que empresas virão instalar-se em Garanhuns, sem que tenham assegurado apoio
institucional e condições favoráveis de mercado consumidor, logística de
distribuição, matéria prima e mão de obra qualificada? Será que os exemplos
exitosos não foram suficientes para alargar a cabeça dos nossas lideranças?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eduardo Campos entendia que a
vocação de Garanhuns seria dirigida para os polos de turismo e educacional e eu
exemplifico: os maiores sucessos nessa área que não foram trazidos de fora, mas
sim criados pela iniciativa de nossas lideranças: na área cultural, como força
geradora, o passo inicial promovido por Souto Dourado em 1968/72, através da
criação do Centro Cultural de Garanhuns; na área universitária que abriga hoje
centenas de professores, doutores e milhares de alunos, a genetriz foi a
inspiração de Amílcar Valença com a fundação da Faculdade de Administração de
Garanhuns, em 1977, que gerou a AESGA; na área turística, a criação do Festival
de Inverno por iniciativa de Ivo Amaral que ganhou força e situa-se atualmente como um dos maiores
festivais do Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sou do tempo em que Garanhuns
disputava com Caruarú a primazia entre os municípios do Estado e era um páreo
duro! Era um grande centro educacional, com três colégios centenários que
atraiam estudantes do Ceará a Alagoas.
Inaugurou a primeira Rádio Emissora do interior, com alta qualidade
técnica e cultural, incorporada à Rede Jornal do Comércio, com sua pouco
modesta afirmação de “Pernambuco Falando Para o Mundo”. Primeiro Bispado do
interior, somente muitos anos depois seguido por Caruarú, Palmares, Nazaré da
Mata, Pesqueira e Afogados da Ingazeira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Terminal Ferroviário mais
importante do interior do Estado da Great Western of Brazil Railway Co. (GWBR)
desde 1887, assegurando expressiva distribuição e coleta de mercadorias na
grande região do Agreste. Cinco grandes usinas de compra, beneficiamento,
distribuição e exportação de cereais: Manoel Pedro da Cunha, Schenker Barbosa,
Pinto Alves e as multi nacionais Sanbra e Anderson Clayton. As montanhas de
fardos de algodão, sacos de café, feijão, milho e mamona extravasavam dos
armazéns ocupando até as calçadas das usinas. Inúmeras fazendas produzindo café
fino, tipo exportação, que era exibido nas vitrinas da Europa, com a
recomendação e o rótulo de “Café de Garanhuns”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma vida cultural intensa com
publicação e edição de livros, revistas e jornais, alcançando o feito
extraordinário de possuir um jornal diário em circulação, o “Garanhuns Diário”,
fruto do pioneirismo do grande Dario Rego. Um grupo teatral amador, o “Grêmio
Polymáthico de Garanhuns”, constituído por notáveis artistas amadores e com
frequentes programações. Duas instituições expressivas para formação de menores
carentes: a Fazenda Santa Rosa e o Abrigo Bom Pastor, que atraíam adolescentes
de todo o Estado. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Até quando surgem as reclamações,
elas são fora de foco. Quando acontece um acidente no sistema de bombeamento ou
na adutora que acarreta deficiência temporária do abastecimento dagua, com toda
razão é natural que surjam as reclamações, mas de pronto exacerbadas pelo
exagero de acusar os governos por inoperância, esquecendo que foi o Governo de
Eduardo Campos que, com dois anos e quatro meses de mandato, arrancou Garanhuns
de um RACIONAMENTO DE TRINTA ANOS e ignorando que, mesmo no auge da seca que
vem assolando o Estado, nossa cidade foi uma das pouquíssimas que mantiveram
abastecimento dágua durante 24 horas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em contraponto e para certificar
o que afirmo, somos relapsos para fazer a parte que nos toca: no Governo de
Arraes foi construída a barragem da Cajarana e no Governo de Eduardo Campos foi
implantada a adutora para abastecimento de São Pedro, tornando a vila
independente do ramal da cidade. Felicidade completa, mas ninguém foi às ruas
para protestar quando os predatórios tomateiros de Camocim, com suas plantações
à montante da barragem, poluíram a barragem com agro-tóxicos e a <b><i>SECARAM
TOTALMENTE</i></b>, deixando a vila sem abastecimento, sendo necessário
restabelecer o ramal desativado da cidade. Está lá para quem quiser ver! E
ainda surgiram lideranças políticas irresponsáveis que na época preparavam
Festivais do Tomate.... com todas as pompas e foguetórios! E ainda bem que a
barragem secou antes de começar a mortandade de gente intoxicada!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Recentemente, extinguiu-se um
festival bem sucedido e já consolidado em oito edições, como comprovam as
informações oficiais da edilidade, decisão que resultou em significativos
prejuízos para o Município (do hoteleiro ao pipoqueiro, até aos cofres
municipais) e, nem por força do prejuízo individual esboçou-se a menor reação.
Não fora a manifestação individual de milhares de pessoas através das redes
sociais e tudo correria sob o olhar tolerante da sociedade organizada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Atualmente, ao invés de disputar
a primazia, Garanhuns desespera-se na luta para não sair da lista dos dez
maiores municípios do Estado, uma vez que já foi ultrapassado por Vitória de
Sto. Antão, Ipojuca, Cabo, Olinda, Jaboatão, Paulista, Caruarú, Petrolina e
temos no nosso encalço Goiana, Igarassú, Gravatá e Serra Talhada. Continuamos,
entretanto, com os bicos abertos voltados para o ar, esperando que alguma fada
madrinha venha nos socorrer. Aceitamos ser coadjuvantes, sem assumir o
protagonismo que seria de nossa obrigação. Quando é que vamos entender que o
dever e a iniciativa são nossas e não dos outros?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Essa ideia entrou em minhas
reflexões, comparando-a com a passividade de Garanhuns diante dos malefícios
que se cometem, constantemente, para seu prejuízo, sem que se levante uma
reação da sociedade organizada (desorganizada?) da nossa terra. Nem quando
arrostam prejuízos irreparáveis em suas próprias atividades, tomam qualquer
iniciativa para reverter os procedimentos daninhos. Os exemplos são
costumeiros, aberrantes, em sucessão enfadonha, sem que se levante uma voz ou
mobilização, sequer, de reação, protesto ou revolta. Manifesta-se somente num
enfadonho “piado de bruguelos famintos”, lamuriento e sem fim do QUE JÁ ERA e
do QUE ACABOU...e o lamento pela ausência da ave-mãe que nunca chega com a
comida!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-20637074771624693852016-02-18T02:40:00.003-08:002016-02-18T02:40:38.280-08:00A QUESTÃO DA CAIXA PRETA<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fefdfa; font-size: 12pt; line-height: 13.65pt;">Decididamente, meu caro amigo Izaías,
estou preocupado com sua incontinência verbal, pois quanto mais fala mais
comete deslizes. Em recente entrevista na Rádio Jornal, conforme noticiário
repercutido nos blogs da cidade, abordou uma questão muito séria que envolve a
Câmara de Vereadores acerca de uma pretensa caixa preta existente, denunciada
pelo Vereador Alcindo Correia e contestada pelo seu Presidente, Vereador
Gersinho Filho, sem esquecer que Alcindo avisou que após o Carnaval iria
denunciar e abrir a tal “</span><b style="background-color: #fefdfa; font-size: 12pt; line-height: 13.65pt;">caixa preta</b><span style="background-color: #fefdfa; font-size: 12pt; line-height: 13.65pt;">”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #FEFDFA; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #FEFDFA; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Conforme divulga o blog de Carlos
Eugênio, “<i>o Prefeito Izaías Régis (PTB)
deixou claro que não vai se envolver na confusão gerada na Câmara de Vereadores
de Garanhuns por conta das declarações do vereador Alcindo Correia (PSDC), que
revelou <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">não concordar com os serviços de
reforma que vêm sendo realizados no prédio do Poder Legislativo Municipal e
prometeu fazer revelações após o período carnavalesco, ação ainda não
concretizada. </span><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #FEFDFA; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #FEFDFA; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">“<b>NÃO VEJO E NEM QUERO VER! PORQUE
NÃO ENTRO NA SEARA DOS PARLAMENTARES, POIS SÃO TODOS MEUS AMIGOS!”.</b> Foi com
essa posição que Régis respondeu ao questionamento do jornalista Eduardo
Peixoto, durante entrevista na Rádio Jornal sobre o polêmico tema. Apesar de se
mostrar alheio a polêmica, o Prefeito fez questão de avaliar a situação como
“Cidadão de Garanhuns” e considerou desnecessária a confusão, haja vista <b>NÃO VER, ATÉ O MOMENTO, QUALQUER PROBLEMA
NA CÂMARA DE VEREADORES E NÃO ACREDITAR “NESSE NEGÓCIO DE CAIXA PRETA</b>”,
pontuou Izaías</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #FEFDFA; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #FEFDFA; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Veja, caro amigo,
quanta contradição você comete. Para começo de conversa, afirma que não vai se
envolver </span><span style="font-size: 12.0pt;">na confusão gerada por conta das
declarações do Vereador Alcindo, pois todos são seus amigos e na mesma hora diz
não acreditar nesse negócio de Caixa Preta, ou seja, DESACREDITA a afirmação de
Alcindo. Antes de mais nada, esquece que é o Prefeito, supremo mandatário do
Município, e que não deve fazer declarações desse tipo, dizendo e se desdizendo
ao mesmo tempo, sem qualquer justificativa séria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #FEFDFA; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #FEFDFA; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Essa
desculpa também de alegar que não entra na questão “<b>POR SEREM TODOS SEUS AMIGOS</b>” não pode ser justificativa, uma vez
que se trata de uma questão séria denunciada por um Vereador e não uma rifa
entre amigos. É uma denúncia grave e eu admitiria até a desculpa se alegasse a
questão da autonomia dos poderes, desaconselhando institucionalmente sua interferência, mas não
a fragilidade de uma leniência frouxa em que, pelo acumpliciamento da amizade
todos se salvariam. Nós estamos tratando da coisa pública que exige tratamento
sério e não evasivas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #FEFDFA; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Meu caro Izaías, D. Helder já dizia que : “o povo sabe....” e
não admite ser tratado como um bando de imbecis. A questão está colocada e
exige uma resposta clara, sem sofismas e sem fuga do seu foco: OU A SUA CRENÇA
É VERDADEIRA, NÃO EXISTE CAIXA PRETA E ALCINDO FEZ CHANTAGEM COM AMEAÇAS À MESA
DIRETORA DA CASA ou, ao inverso, SUA CRENÇA NÃO PROCEDE E ALCINDO ESTÁ NA
OBRIGAÇÃO INARREDÁVEL DE ABRIR A TÃO FALADA CAIXA PRETA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem quaisquer ilações cavilosas ou insinuações maldosas, pois
não sou de fazer acusações sem fundamento, reclamo que o grande foco da questão
ainda não foi considerado, abordado e muito menos esclarecido: Por quais
razões, um prédio novo com apenas cinco anos de uso, está a exigir uma
“reforma” ao custo inicial de quase SEISCENTOS MIL REAIS? Dentro do quadro de
crise nacional, a situação do prédio está tão degradada a ponto de exigir
prioridade para essa “reforma”? Se a
prioridade não é tanta, porque não se dá um melhor destino a tão expressivo
recurso? Se houvesse um acordo do bem, entre o Prefeito e a Câmara, não teria
sido suficiente para investir produtivamente essa verba, capaz até de bancar
DOIS Festivais de Jazz com excepcional retorno econômico e cultural ao
Município? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Brasil inteiro está assustado com uma onda avassaladora de
corrupção que parece dominar todos os setores da sociedade, e todo agente
público tem o dever de esclarecer de forma transparente toda e qualquer dúvida
levantada. Não existe outra saída, resolvam a questão pois o povo está cansado
e, se por acaso você negar-se ao esclarecimento eu respeito pois somos amigos,
mas não aceito que mande preposto me responder.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-44385223048979773212016-02-11T12:42:00.000-08:002016-02-11T12:42:57.821-08:00AOS AMIGOS DE GARANHUNS<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Devo uma satisfação aos meus amigos
diante de críticas que, de repente e forma descabida, tentam me desqualificar
politicamente usando argumentos de natureza eleitoral. A grande acusação é que
jamais ganhei uma eleição, sofri três derrotas eleitorais, levando pisa feia
numa delas. Negam-me, por isso, ter condições de dar lições de política a quem
quer que seja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pela primeira vez, vou usar de
empáfia e contar minha história de vida, que me orgulha muito e muitos dos que me
acusam, dificilmente, conseguiriam igualar. Na minha visão, as derrotas
eleitorais que sofri não me diminuem e sim enaltecem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para quem não sabe, sempre me
considerei ruim de votos e só fui candidato durante a ditadura, quando poucos
ousavam ser e muitos dos que hoje posam de “<b><i>democratas</i></b>”, mudavam de
calçada para não me cumprimentar, fugindo de mim como o diabo da cruz. Mas
entendia que era preciso resistir e resisti, disputando duas eleições para
deputado e uma para Prefeito (1974 a 1978) sabendo que ia perder. Para quem
acha que ter votos é mérito político, deve ter Tiririca como grande líder
nacional. Para mim foi coerência, cumpri o meu dever de cidadania... e ganhei
politicamente! Quando a normalidade democrática foi restabelecida, senti-me
dispensado e nunca mais admiti disputar cargo eletivo algum, ou seja, a exatos
37 anos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Servi com muita honra aos três
governos de Arraes, dois de Eduardo Campos e ocupando cargos de destaque nas
administrações. Recebi confiança e nunca a deslustrei. Do mesmo modo, sirvo ao
Governo de Paulo Câmara e me sinto honrado. Não vou entrar em discussões
opinativas, mas todos logo irão constatar que, dentro do quadro de crise
instalada no país, são muito poucos os Estados que continuam equilibrados,
pagando em dia os seus servidores e tiveram a sorte de ter um governador previdente
como o nosso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Gozo o respeito de lideranças de todo
o Estado, nisso incluindo colegas de trabalho, deputados, prefeitos,
vereadores, companheiros de Partido, lideranças comunitárias e familiares dos
governadores já falecidos e de jornalistas do mais alto nível incluindo alguns
que são amigos pessoais (cito Evaldo Costa, Inaldo Sampaio, Ivan Maurício,
Jodeval Duarte, Homero Fonseca, João Rego, Aldo Paes Barreto, Ítalo Rocha,
Ricardo Carvalho, José Adalberto Ribeiro, Ruy Sarinho, José Nivaldo Júnior,
Magno Martins, Edvaldo Morais na imprensa da Capital, com destaque ainda para
os de nossa terra, como Ronaldo Cesar, Gláucio
Costa, Carlos Eugênio, Gidi Santos, Kitty Alves, Selma Melo, Marcos
Cardoso e Fernando Rodolfo, entre outros). Tenho um diploma emoldurado na
parede em minha casa, do Instituto Miguel Arraes a mim conferido “<b><i>por
sua destacada atuação no Governo do Estado de Pernambuco</i></b>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sempre fui aliado amigo e fiel, mas
nunca vassalo, e divergi muitas vezes para preservar os meus princípios,
inclusive no episódio da candidatura de Antônio João, com quem Isaías se aliou
para garantir o apoio do PSB à sua candidatura, depois de fazer um dos mais
empolgados discursos contra a “<b><i>candidatura estrangeira</i></b>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando me senti desconfortável,
depois de cinco anos de trabalho árduo chegando a responder durante um ano pela
Presidência da instituição, RENUNCIEI A TRÊS ANOS DE MANDATO DE DIRETOR DA ARPE
que me restavam, pedi minha exoneração, botei o chapéu na cabeça e sem alarde
fui embora para casa. Sem depreciar ninguém, quantas pessoas seriam capazes de
igual comportamento? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fui vereador em duas legislaturas,
com muito orgulho, inclusive em 1968/1972 sem remuneração. Restam apenas dois
sobreviventes de bancada: os companheiros Antônio Edson e Paulo Faustino como
testemunhas de minha atuação, além dos arquivos da Casa que registram o nosso
desempenho e - posso assegurar - não existiam caixas pretas naquela época. Restaurada
a democracia, surgiu uma legislação ressarcindo todos os prejudicados pelos
atos discricionários da ditadura. Poucos sabem que, mesmo sem recriminar companheiros
que receberam esse ressarcimento legal, NUNCA SEQUER REQUERÍ o benefício a que
tinha direito. Quantas pessoas conhecem ou têm notícia de outro beneficiário
com igual desprendimento?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cometem uma injustiça quando me
acusam de não conseguir benefícios para Garanhuns e obrigam-me a explicar às
novas gerações e contar ao povo da minha terra que fui, com muito orgulho, o
Coordenador do Programa de Eletrificação Rural nos dois governos de Arraes, que
resultou no maior programa de eletrificação rural da América Latina e, para não
ser prolixo, bastaria este fato para comprovar o meu trabalho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Busquem a informação para verificar
que no final do Governo, Garanhuns detinha um percentual acima de 80% de sua
zona rural eletrificada, bem como os municípios do seu entorno. Quem tiver
dúvida, percorra a nossa zona rural e peça o testemunho dos moradores e
lideranças de Riacho da Espera, Papa terra, Roncaria, Cruzes, Cachoeirinha,
Tiririca, Jardim, Mimosinho, Várzea Comprida, Mochila de Baixo e Mochila de
Cima, Baixa da Telha, Escorregão, Castainho, Sapucaia, Inhumas e muitos outros,
e perguntem se ainda recordam a presença de Ivan Rodrigues nas suas casas e nas
constantes inaugurações. O povo não esquece e se não for suficiente para os
incrédulos, procurem o testemunho dos antigos servidores da Celpe em Garanhuns.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante os governos municipais de
Bartolomeu e Silvino, Garanhuns não tinha deputados como representantes. Quem
quiser consulte os dois ex-Prefeitos sobre a constante colaboração de Ivan
Rodrigues com os seus governos e na luta pela obtenção dos benefícios. Falar é
fácil e distribuir aleivosias mais fácil ainda, sobretudo quando não faltam os
mestres de obras feitas para requerer paternidade dos benefícios, tão logo elas
são anunciadas. Ivan Rodrigues NUNCA REIVINDICOU PATERNIDADE de qualquer obra
em governo algum a que serviu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O patrimônio que possuo foi
conquistado quando fora do serviço público. Não tenho a confortável previdência
pública e apenas uma aposentadoria de INSS, conquistada em atividade privada,
que mal dá para pagar meu plano de saúde e de minha mulher em face custo por
nossa idade avançada, mas não me arrependo, pois meu saudoso pai, o velho Zé
Batatinha me ensinou que: “<b><i>No dia em que tiver de ser escravo, não
quero nem saber o nome do dono, pois
tenho que lutar contra a escravidão e não contra o meu senhor</i></b>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As benesses nunca me seduziram, o
poder não me embriaga, nunca recebi galardões nem comendas e nem as solicitei,
não aspiro elogios fáceis que não me sensibilizam, não me atingem julgamentos
apressados e levianos, nunca reivindiquei favorecimentos pessoais e minha única
preocupação é a absoluta compatibilidade que preciso manter com meu travesseiro,
quando coloco minha cabeça sobre ele e repouso serenamente, a cada dia vencido.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Obrigado, amigos, pela atenção!<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1779752548180567613.post-88887696640767088822016-02-05T16:47:00.000-08:002016-02-05T16:47:16.615-08:00O INFERNO ASTRAL DE ISAÍAS<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Parece que a visita ao berço da
civilização latina não lhe fez bem, pois o nosso Prefeito Isaías continua
cometendo infelizes deslizes verbais. Aproveitou-se do sério ritual de sua
apresentação de contas do exercício de 2015 à Câmara de Vereadores, para fazer
acusações apressadas e não comprovadas ao Governo do Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ao esquecer da sua
responsabilidade de legítimo e supremo mandatário do Município, sem o menor
comedimento da liturgia do cargo e sem a menor cautela de comprovação, acusa de
forma leviana, sem nominar responsáveis:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;">“</span><b><i><span style="background: rgb(254, 253, 250);">O Governo do Estado mandou a Assistência Social esconder
uma ambulância e (disse) peça a ambulância ao Município. Como se o Município
tivesse mais dinheiro que o Governo do Estado. Mande esconder a ambulância,
peça ao Município”, relatou o Prefeito de Garanhuns, durante discurso na
abertura do ano Legislativo da Câmara de Vereadores, realizada no auditório da
AESGA, na última segunda-feira, dia 1º. Segundo Régis uma assistente social do
Hospital Dom Moura teria lhe repassado a informação</span></i></b><span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;">.”
(Fonte: Blog de Carlos Eugênio)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;">Meu caro Isaías: A dignidade
do cargo que você ocupa, não lhe permite a liberdade de prestar-se à condição
de delator, sem apontar os agentes responsáveis pelo cumprimento da ordem e
pela obediência à maluca determinação. O Governo (segundo a sabedoria popular,
Governo é muita gente!) do Estado é impessoal, caro amigo, e você teria a
obrigação e o dever institucional de nominar não só o autor desse desabrido
comando, como da assistente social que lhe informou e do subordinado que a
executou se é que aconteceu. E tudo isso obedecendo à liturgia do cargo que
ocupa (parece até que você não entendeu ainda!) através dos instrumentos
institucionais que devem presidir a relação entre as diferentes esferas do
poder. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;">A cooperação entre os Poderes
e a solidariedade entre os cidadãos para melhor atender à população, é apanágio
inarredável para o aperfeiçoamento das instituições e a consecução do bem
comum. Não deixe sua denúncia no vazio, nem na expectativa da abertura de
caixas pretas. Sua responsabilidade impõe que não deixe sua acusação no ar, sem
indicar os autores da ilicitude, para não se transformar em mera especulação
sem qualquer base fática ou comprovação. Inclusive para contribuir para um competente
inquérito administrativo com o objetivo de identificar o(s) autor(es) da
ilicitude cometida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;">Até que fiquei feliz com a sua
acertada decisão de desistir do equivocado alargamento da Av. Ruy Barbosa, mas
volto a me preocupar com uma possível embriaguez de poder que parece lhe
encantar. Vou ser bem didático. O exercício da política exige uma busca
permanente dos pontos de convergência, respeitando as possíveis divergências
que eventualmente ocorrem entre os Poderes e todas as suas esferas e alçadas.
Por maiores que sejam ou pareçam ser os ocasionais desentendimentos, não se
pode perder de vista que o objetivo maior das governanças é o bem comum, mesmo
que, por vezes, essa postura possa ser estranha a quem tem sua mente bitolada por
estreitas visões do processo político.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;">Reconheço que não é fácil e
muitas vezes a gente se perde no tormentoso caminho da coerência, mas temos a
obrigação de persistir, considerando que a trilha da democracia é a mais árdua
vereda a seguir. Pertencemos a um país jovem com espasmos periódicos de
exercício democrático e, como você sabe e viveu muito bem, estamos atravessando
o mais longo período de prática democrática que o Brasil conheceu. Exige de todos nós que, acima dos interesses
pessoais e da luta pelo poder, não percamos de vista o interesse maior do bem
comum, tendo como objeto o povo brasileiro, sem esquecer que sua grande maioria
é composta de gente carente dos mais elementares direitos da cidadania.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;">Esse tipo de discussão não tem
a menor importância para a imensa maioria da população. O necessitado quer a
ambulância para lhe socorrer, pouco lhe importando a quem pertence o veículo.
Quer o remédio receitado para melhorar sua saúde ou, até, para salvar sua vida
que é preciosa para si e os seus familiares. Quer o exame laboratorial para identificar o
mal que lhe aflige e poder curá-lo, sem tornar-se devedor do “generoso” doador.
È obrigação do Estado, bem como do Município, prestar o benefício sem deixar o
assistido como escravo do favor, da mesma forma que o sedento não pode ser devedor
do carro-pipa que lhe levou uma lata dagua, nem o pobre submisso à escola
pública que educou seus filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(254, 253, 250); font-size: 10pt; line-height: 115%;">Cuidado amigo, que essa
incontinência verbal com acusações apressadas está lhe conduzindo à areias
movediças que são fáceis de acessar, mas muito difícil de se livrar. Não se
deve acusar quando não se pode provar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04898174838525394245noreply@blogger.com0